Respondido pelo Juiz do Trabalho, Rogerio Neiva, para a revista eletrônica Exame.com
Estudar em grupo pode ser uma ótima tática para todo candidato a concurso público. As vantagens vão desde maior índice de disciplina na rotina de estudos (já que se firma um compromisso perante terceiros) a compartilhamento de informações.
Além disso, estudar em grupo contribui para a realização do “output”, que consiste na exteriorização do conhecimento intelectualmente apropriado e é uma das fases do ciclo de aprendizagem.
No entanto, como tudo na vida, essa estratégia também tem seus pontos negativos. Entre eles está o risco do compartilhamento de informações erradas ou desatualizadas por integrantes do grupo. Ou pior, a presença de pessoas indisciplinadas ou com falta de compromisso - fato que pode atrapalhar as atividades dos demais.
A primeira regra para se blindar contra esse tipo de problema é criar garantias mínimas de que os membros do grupo têm o mesmo nível de compromisso com relação ao concurso. E mais: que todos se consideram como aliados e não como concorrentes.
Determinado isso, é preciso partir para a elaboração da dinâmica e regras de funcionamento do grupo. Não se esqueça de incluir sanções e normas de tolerância para caso de descumprimentos das normas.
Por fim, procure planejar e organizar ao máximo, com divisão dos temas, matérias e tarefas, bem como pauta e duração das reuniões, prazos e obrigações.
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