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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Vejam a notícia publicada no Infonet!

Candidatos querem nova correção
De acordo com os candidatos, prova apresentava irregularidades
09/12/2010 - 10:29




Candidatos querem nova correção de prova(Portal Infonet)
Candidatos ao exame da Ordem Nacional dos Advogados (OAB) em Sergipe buscam apoio junto a Defensoria Pública da União, para uma possível recorreção da segunda fase da prova.

Dos quase mil candidatos que passaram na primeira fase, apenas 140 foram aprovados nesta segunda. “Em Penal, apenas duas pessoas passaram. Esse é o pior resultado já registrado nos exame nacional da OAB”, pontua o candidato Roberto Wagner Filho.

De acordo com os bacharéis em Direito, várias falhas foram verificadas nos espelhos de correção e no sistema de pontuação da prova prático-profissional, realizada no dia 14 de novembro. “Houve inúmeras irregularidades, a começar pelo tempo limite para realização da prova. Em relação a exames anteriores, as questões esse ano, triplicaram e o tempo continuou o mesmo”, explica Roberto.

De acordo com o candidato Wilians Martins existiu uma desorganização geral no que diz respeito à elaboração e correção da prova. “Não sabemos quais os critérios de avaliação dessa prova. Antigamente no resultado o candidato sabia exatamente onde tinha errado. Agora eles colocam apenas o valor da questão e quanto o candidato alcançou, sem especificar mais detalhes”, explica.

Na última quarta-feira, 8, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante determinou que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) refaça a correção das provas da segunda fase do segundo exame de 2010. “O próprio presidente pediu a recorreção, porque entendeu que critérios da OAB foram desrespeitados na correção da prova. Os gabaritos tinham erros materiais, erros de português, somatória incorreta. A prova de civil valia 11, já a de Tributário valia 9. Ainda por cima os espelhos não foram disponibilizados individualmente”, salienta a candidata Juliane Dayse Freitas.

Os candidatos pontuaram que mesmo com o pedido do presidente da OAB, a Fundação Getúlio Vargas - responsável pela realização, aplicação e correção da prova-, em nota havia se negado a fazer a recorreção das questões. “O que a gente percebe é que existe um desrespeito por parte da instituição, não só com os candidatos, mas também com o próprio presidente, já que ela diz que apenas os espelhos serão mais uma vez analisados”, explica.

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