Enterro do "Não Consigo"
Esta história foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos.
Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou:
Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".
"Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."
"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números."
"Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."
Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer.
"Não consigo fazer dez flexões."
"Não consigo comer um biscoito só."
A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos".
Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações.
Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página.
Alguns começaram outra.
Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.
Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna, a professora, acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram. E eu segui os alunos.
Logo à frente a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá.
Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar.
Iam enterrar seus "não consigo"! Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra.
Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada.
Donna então proferiu louvores.
"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do ´não consigo´.
Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros.
Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na casa branca.
Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs ´eu consigo´, ´eu vou´ e ´eu vou imediatamente´.
Que ´não consigo´ possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."
Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição.
A atividade era simbólica: uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre.
Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa.
Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo.
A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano.
Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz descanse em paz. O aluno então se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase.
Eu não era aluno de Donna. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela.
Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série. Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto.
(Baseado em texto de Chick Moorman do livro Canja de Galinha para a alma Jack Canfield & Mark Victor Hansen, ed. Ediouro.)
Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de Chick Moorman do livro Canja de Galinha para a alma Jack Canfield & Mark Victor Hansen, ed. Ediouro.
Blog destinado a questões que envolvem o exame da ordem e concursos públicos, divulgação de matérias, textos, eventos jurídicos, além de editoriais. Esse é um canal de comunicação aos meus alunos e demais visitantes que queiram compartilhar conhecimentos!
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Meu novo curso!
Atualização em Processo Civil
Apresentação, Indicações, Modalidade e Metodologia
Apresentamos curso de atualização e extensão em Processo Civil direcionado a alunos de graduação que desejam revisão de temas importantes da matéria e profissionais que busquem atualização e reciclagem técnica.
Trata-se de curso presencial com aulas expositivas abrangendo os temas indicados abaixo, possibilitando revisão, atualização e reciclagem ao estudante e ao profissional.
Disciplina e Professor
DISCIPLINA
PROFESSOR:
SABRINA DOURADO
CARGA HORÁRIA
40h/a
QTD. DE AULAS
10
PROC.CIVIL
OBSERVAÇÕES:
* A turma será formada com, no mínimo, 30 (trinta) alunos. Havendo número inferior, a turma poderá ser cancelada.
Conteúdo Programático
* Noções básicas da disciplina;
* Jurisdição;
* Ação;
* Competência;
* Processo- Procedimento ou rito e pressupostos processuais;
* Sujeitos processuais- as partes e os procuradores; litisconsórcio e intervenção de terceiros;
* Atos de comunicação processual;
* Estudo do procedimento comum ordinário- petição inicial; defesas do réu; fase saneadora; fase instrutória- Prova (teoria geral e provas em espécie); sentença e coisa julgada;
* Peculiaridades do procedimento comum sumário;
* Recursos- teoria geral e suas principais espécies;
* Liquidação e cumprimento de sentença;
* Breves notas da execução extrajudicial;
* Aspectos relevantes das cautelares;
* Breves notas da Lei 9.099/95 e suas recentes reformas.
* Novos contornos do Mandado de Segurança.
Programa Fidelidade JusPODIVM e Convênios
O Programa Fidelidade JusPODIVM possibilita a seus ex-alunos a utilização de pontos bônus acumulados na contratação de cursos a partir de 2010, como descontos em novos cursos, na proporção de 01 (um) ponto para cada cada R$ 20,00 (vinte reais) gastos. Veja o regulamento do nosso Programa Fidelidade no site www.juspodivm.com.br
Além do seu Programa Fidelidade, o JusPODIVM possui diversos convênios com várias instituições e Associações que garante descontos aos conveniados. Antes de efetuar a sua matrícula verifique se você está enquadrado em algum dos convênios e garanta o seu desconto.
Matrícula ONLINE
Visando proporcionar mais comodidade para seus alunos e com o intuito de tornar mais célere e eficiente o seu processo de matrícula, desenvolveu o sistema de MATRÍCULA ON LINE, possibilitando que seus alunos se inscrevam nos cursos através da Internet, garantindo assim sua vaga no curso e iniciando seu processo de matrícula.
Apresentação, Indicações, Modalidade e Metodologia
Apresentamos curso de atualização e extensão em Processo Civil direcionado a alunos de graduação que desejam revisão de temas importantes da matéria e profissionais que busquem atualização e reciclagem técnica.
Trata-se de curso presencial com aulas expositivas abrangendo os temas indicados abaixo, possibilitando revisão, atualização e reciclagem ao estudante e ao profissional.
Disciplina e Professor
DISCIPLINA
PROFESSOR:
SABRINA DOURADO
CARGA HORÁRIA
40h/a
QTD. DE AULAS
10
PROC.CIVIL
OBSERVAÇÕES:
* A turma será formada com, no mínimo, 30 (trinta) alunos. Havendo número inferior, a turma poderá ser cancelada.
Conteúdo Programático
* Noções básicas da disciplina;
* Jurisdição;
* Ação;
* Competência;
* Processo- Procedimento ou rito e pressupostos processuais;
* Sujeitos processuais- as partes e os procuradores; litisconsórcio e intervenção de terceiros;
* Atos de comunicação processual;
* Estudo do procedimento comum ordinário- petição inicial; defesas do réu; fase saneadora; fase instrutória- Prova (teoria geral e provas em espécie); sentença e coisa julgada;
* Peculiaridades do procedimento comum sumário;
* Recursos- teoria geral e suas principais espécies;
* Liquidação e cumprimento de sentença;
* Breves notas da execução extrajudicial;
* Aspectos relevantes das cautelares;
* Breves notas da Lei 9.099/95 e suas recentes reformas.
* Novos contornos do Mandado de Segurança.
Programa Fidelidade JusPODIVM e Convênios
O Programa Fidelidade JusPODIVM possibilita a seus ex-alunos a utilização de pontos bônus acumulados na contratação de cursos a partir de 2010, como descontos em novos cursos, na proporção de 01 (um) ponto para cada cada R$ 20,00 (vinte reais) gastos. Veja o regulamento do nosso Programa Fidelidade no site www.juspodivm.com.br
Além do seu Programa Fidelidade, o JusPODIVM possui diversos convênios com várias instituições e Associações que garante descontos aos conveniados. Antes de efetuar a sua matrícula verifique se você está enquadrado em algum dos convênios e garanta o seu desconto.
Matrícula ONLINE
Visando proporcionar mais comodidade para seus alunos e com o intuito de tornar mais célere e eficiente o seu processo de matrícula, desenvolveu o sistema de MATRÍCULA ON LINE, possibilitando que seus alunos se inscrevam nos cursos através da Internet, garantindo assim sua vaga no curso e iniciando seu processo de matrícula.
TV Globo firma compromisso de poupar menores
A TV Globo firmou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro, se comprometendo a contratar menores de 16 anos para atuar em manifestações artísticas apenas quando o trabalho não puder ser realizado por adolescente maior.
O MPT notificou o escritor Manuel Carlos em outubro de 2009 devido à personagem da atriz Klara Castanho, da novela Viver a Vida, que interpretava uma vilã. Para o MPT, o trabalho infantil artístico deve ser comedido, observando aspectos legais e eventuais reflexos que o personagem pode provocar no desenvolvimento da criança. No entanto, antes da novela, a Globo já estava sob investigação do MPT em razão do trabalho artístico de menores.
Para a procuradora regional do Trabalho Maria Vitória Sussekind Rocha, o TAC vai criar diretrizes para que o trabalho artístico de menores de 16 anos não prejudique o desenvolvimento biopsicossocial das crianças e adolescentes. Com a assinatura do documento, firmado em 29 de setembro, a emissora assumiu a obrigação de contratar menores de 16 anos com expressa autorização dos representantes legais e mediante concessão de alvará expedido pelo órgão competente.
Condições
Para contratar crianças e jovens, a Globo terá de garantir a matrícula, frequência e bom aproveitamento escolar do trabalhador mirim. Além disso, os horários da escola não poderão coincidir com os das escalas de gravação.
A emissora também não poderá submeter os menores em trabalhos insalubres, perigosos, penosos e em horários noturnos. A empresa se comprometeu a cumprir os direitos trabalhistas e previdenciários dos contratados.
Maria Vitória Sussekind Rocha afirmou que outra preocupação do MPT foi a de assegurar o depósito em caderneta de poupança de um percentual sobre a remuneração devida, cuja movimentação só poderá ser feita após o artista completar 18 anos, salvo em casos especiais. Com informações da Assessoria de Imprensa do MPT no Rio de Janeiro.
Fonte: Conjur
A TV Globo firmou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro, se comprometendo a contratar menores de 16 anos para atuar em manifestações artísticas apenas quando o trabalho não puder ser realizado por adolescente maior.
O MPT notificou o escritor Manuel Carlos em outubro de 2009 devido à personagem da atriz Klara Castanho, da novela Viver a Vida, que interpretava uma vilã. Para o MPT, o trabalho infantil artístico deve ser comedido, observando aspectos legais e eventuais reflexos que o personagem pode provocar no desenvolvimento da criança. No entanto, antes da novela, a Globo já estava sob investigação do MPT em razão do trabalho artístico de menores.
Para a procuradora regional do Trabalho Maria Vitória Sussekind Rocha, o TAC vai criar diretrizes para que o trabalho artístico de menores de 16 anos não prejudique o desenvolvimento biopsicossocial das crianças e adolescentes. Com a assinatura do documento, firmado em 29 de setembro, a emissora assumiu a obrigação de contratar menores de 16 anos com expressa autorização dos representantes legais e mediante concessão de alvará expedido pelo órgão competente.
Condições
Para contratar crianças e jovens, a Globo terá de garantir a matrícula, frequência e bom aproveitamento escolar do trabalhador mirim. Além disso, os horários da escola não poderão coincidir com os das escalas de gravação.
A emissora também não poderá submeter os menores em trabalhos insalubres, perigosos, penosos e em horários noturnos. A empresa se comprometeu a cumprir os direitos trabalhistas e previdenciários dos contratados.
Maria Vitória Sussekind Rocha afirmou que outra preocupação do MPT foi a de assegurar o depósito em caderneta de poupança de um percentual sobre a remuneração devida, cuja movimentação só poderá ser feita após o artista completar 18 anos, salvo em casos especiais. Com informações da Assessoria de Imprensa do MPT no Rio de Janeiro.
Fonte: Conjur
Quinta Turma reduz indenização para ajustar ao pedido do trabalhador
Depois de sofrer acidente de trabalho quando tinha apenas 16 anos de idade, um jovem profissional ganhou R$ 100 mil de indenização por danos morais e mais R$ 150 mil por danos estéticos em ação julgada na Justiça do Trabalho de Santa Catarina. Mas quando o recurso de revista de uma das empresas condenadas chegou ao Tribunal Superior do Trabalho, o valor fixado para reparação estética teve que ser reduzido, porque era superior ao que tinha sido pedido pelo próprio empregado.
O recurso analisado na Quinta Turma do TST foi relatado pela ministra Kátia Magalhães Arruda. Ela explicou que a definição quanto ao montante de uma indenização varia de acordo com o processo examinado e a sensibilidade do julgador. Normalmente, o valor arbitrado nas instâncias ordinárias é alterado nos Tribunais Superiores somente quando é irrisório (frustrando a reparação do dano ou prejudicando a eficácia pedagógica da condenação) ou exorbitante (comprometendo as finanças da condenada ou enriquecendo indevidamente o empregado).
No caso, o rapaz contratado pela JHG – Serviços de Caldeiraria e Serralheria estava no terceiro dia de trabalho prestando serviço nas dependências da empresa Busscar Ônibus, quando sofreu o acidente. O jovem operava um maçarico próximo a um tambor com produto inflamável que explodiu. Um colega morreu e ele sofreu queimaduras em diversas partes do corpo que deixaram cicatrizes de difícil, se não impossível reparação, segundo perito médico.
A JHG Serviços foi condenada a indenizar o trabalhador na qualidade de empregadora direta e a Busscar, dona do estabelecimento em que ocorreu o acidente, como responsável solidária pelo pagamento. Ficou comprovado nos autos que o jovem não recebeu treinamento para lidar com as ferramentas fornecidas nem com situações de risco de incêndio. Para fixar o valor da indenização (R$100 mil por danos morais e R$150 mil por danos estéticos), o Tribunal do Trabalho da 12ª Região (SC) levou em conta a pouca idade da vítima, o grau de culpa das empresas, a gravidade do dano e o caráter pedagógico da medida.
Assim, tendo em vista o drama vivido pelo jovem trabalhador e aplicando o princípio da proporcionalidade da condenação para a reparação do dano (artigo 5º, V, da Constituição Federal), a relatora rejeitou o argumento da empresa Busscar de que as indenizações eram excessivas e mereciam sofrer redução. A ministra Kátia Arruda não conheceu do recurso neste ponto.
Entretanto, a relatora admitiu que a empresa tinha razão ao alegar que o trabalhador requereu indenização por dano estético equivalente a 200 salários-mínimos, e a quantia fixada pelo TRT foi de R$ 150 mil, ou seja, correspondente a 394,73 salários-mínimos. Portanto, de fato, houve julgamento além do pedido pelo empregado – o que não pode acontecer.
Então, a ministra Kátia determinou que a indenização por dano estético fosse reduzida para R$ 76mil, equivalente aos 200 salários-mínimos solicitado pelo empregado, considerando o valor do salário (R$380,00) vigente na época em que o TRT decidiu a matéria. A decisão foi acompanhada, à unanimidade, pelos demais integrantes da Turma.
( RR – 131600-70.2006.5.12.0004 )
FONTE: TST
Depois de sofrer acidente de trabalho quando tinha apenas 16 anos de idade, um jovem profissional ganhou R$ 100 mil de indenização por danos morais e mais R$ 150 mil por danos estéticos em ação julgada na Justiça do Trabalho de Santa Catarina. Mas quando o recurso de revista de uma das empresas condenadas chegou ao Tribunal Superior do Trabalho, o valor fixado para reparação estética teve que ser reduzido, porque era superior ao que tinha sido pedido pelo próprio empregado.
O recurso analisado na Quinta Turma do TST foi relatado pela ministra Kátia Magalhães Arruda. Ela explicou que a definição quanto ao montante de uma indenização varia de acordo com o processo examinado e a sensibilidade do julgador. Normalmente, o valor arbitrado nas instâncias ordinárias é alterado nos Tribunais Superiores somente quando é irrisório (frustrando a reparação do dano ou prejudicando a eficácia pedagógica da condenação) ou exorbitante (comprometendo as finanças da condenada ou enriquecendo indevidamente o empregado).
No caso, o rapaz contratado pela JHG – Serviços de Caldeiraria e Serralheria estava no terceiro dia de trabalho prestando serviço nas dependências da empresa Busscar Ônibus, quando sofreu o acidente. O jovem operava um maçarico próximo a um tambor com produto inflamável que explodiu. Um colega morreu e ele sofreu queimaduras em diversas partes do corpo que deixaram cicatrizes de difícil, se não impossível reparação, segundo perito médico.
A JHG Serviços foi condenada a indenizar o trabalhador na qualidade de empregadora direta e a Busscar, dona do estabelecimento em que ocorreu o acidente, como responsável solidária pelo pagamento. Ficou comprovado nos autos que o jovem não recebeu treinamento para lidar com as ferramentas fornecidas nem com situações de risco de incêndio. Para fixar o valor da indenização (R$100 mil por danos morais e R$150 mil por danos estéticos), o Tribunal do Trabalho da 12ª Região (SC) levou em conta a pouca idade da vítima, o grau de culpa das empresas, a gravidade do dano e o caráter pedagógico da medida.
Assim, tendo em vista o drama vivido pelo jovem trabalhador e aplicando o princípio da proporcionalidade da condenação para a reparação do dano (artigo 5º, V, da Constituição Federal), a relatora rejeitou o argumento da empresa Busscar de que as indenizações eram excessivas e mereciam sofrer redução. A ministra Kátia Arruda não conheceu do recurso neste ponto.
Entretanto, a relatora admitiu que a empresa tinha razão ao alegar que o trabalhador requereu indenização por dano estético equivalente a 200 salários-mínimos, e a quantia fixada pelo TRT foi de R$ 150 mil, ou seja, correspondente a 394,73 salários-mínimos. Portanto, de fato, houve julgamento além do pedido pelo empregado – o que não pode acontecer.
Então, a ministra Kátia determinou que a indenização por dano estético fosse reduzida para R$ 76mil, equivalente aos 200 salários-mínimos solicitado pelo empregado, considerando o valor do salário (R$380,00) vigente na época em que o TRT decidiu a matéria. A decisão foi acompanhada, à unanimidade, pelos demais integrantes da Turma.
( RR – 131600-70.2006.5.12.0004 )
FONTE: TST
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Data da prova da 1ª fase 2010.3
Meus caros,
Ao que tudo indica a prova da 1ª fase 2010.3 será realizada no dia 16/01/11.
Vamos intensificar a nossa rotina de estudo.
Um forte abraço.
Ao que tudo indica a prova da 1ª fase 2010.3 será realizada no dia 16/01/11.
Vamos intensificar a nossa rotina de estudo.
Um forte abraço.
domingo, 21 de novembro de 2010
Meus amados alunos da 2ª fase,
O resultado da nossa prova está previsto para o dia 06/12. Continuem confiantes!
Um grupo de professores de Direito do Trabalho do Brasil inteiro, do qual faço parte, detectou uma falha técnica na redação da questão 1 da prova de trabalho. Já elaborei as razões para impugná-la, se preciso for.
Um caloroso abraço,
Sabrina Dourado.
O resultado da nossa prova está previsto para o dia 06/12. Continuem confiantes!
Um grupo de professores de Direito do Trabalho do Brasil inteiro, do qual faço parte, detectou uma falha técnica na redação da questão 1 da prova de trabalho. Já elaborei as razões para impugná-la, se preciso for.
Um caloroso abraço,
Sabrina Dourado.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
TST cancela Orientação Jurisprudencial nº 293
O Tribunal Pleno do Tribunal Superior do Trabalho decidiu, em decisão unânime, cancelar a Orientação Jurisprudencial 293 da Seção Especializada em Dissídios Individuais. Com a decisão, ela fica convertida ao item “f” da Súmula 353 do TST, atendendo à proposta da Comissão de Jurisprudência do TST.
Também sofreu alteração a referência legal, mudando do parágrafo 1º do artigo 557 do Código de Processo Civil, que trata de denegação do seguimento de recurso, para o parágrafo 1º-A. Este fala sobre provimento do recurso por despacho.
Leia a redação da OJ cancelada:
“EMBARGOS À SDI CONTRA DECISÃO DE TURMA DO TST EM AGRAVO DO ART. 557, § 1º, DO CPC. CABIMENTO
São cabíveis Embargos para a SDI contra decisão de Turma proferida em Agravo interposto de decisão monocrática do relator, baseada no art. 557, § 1º, do CPC”.
Leia a nova redação, já com a alteração:
“EMBARGOS À SDI CONTRA DECISÃO DE TURMA DO TST EM AGRAVO DO ART. 557, § 1º-A, DO CPC. CABIMENTO
São cabíveis Embargos para a SDI contra decisão de Turma proferida em Agravo interposto de decisão monocrática do relator, baseada no art. 557, § 1º-A, do CPC”.
Leia a Súmula 353, que terá o texto da OJ 293 incorporado como letra “f”:
“EMBARGOS. AGRAVO. CABIMENTO
Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida em agravo, salvo:
a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência de pressupostos extrínsecos;
b) da decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, em que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento;
c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de revista, cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo;
d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento;
e) para impugnar a imposição de multas previstas no art. 538, parágrafo único, do CPC, ou no art. 557, § 2º, do CPC”.
Com informações de Assessoria de Comunicação do TST.
Também sofreu alteração a referência legal, mudando do parágrafo 1º do artigo 557 do Código de Processo Civil, que trata de denegação do seguimento de recurso, para o parágrafo 1º-A. Este fala sobre provimento do recurso por despacho.
Leia a redação da OJ cancelada:
“EMBARGOS À SDI CONTRA DECISÃO DE TURMA DO TST EM AGRAVO DO ART. 557, § 1º, DO CPC. CABIMENTO
São cabíveis Embargos para a SDI contra decisão de Turma proferida em Agravo interposto de decisão monocrática do relator, baseada no art. 557, § 1º, do CPC”.
Leia a nova redação, já com a alteração:
“EMBARGOS À SDI CONTRA DECISÃO DE TURMA DO TST EM AGRAVO DO ART. 557, § 1º-A, DO CPC. CABIMENTO
São cabíveis Embargos para a SDI contra decisão de Turma proferida em Agravo interposto de decisão monocrática do relator, baseada no art. 557, § 1º-A, do CPC”.
Leia a Súmula 353, que terá o texto da OJ 293 incorporado como letra “f”:
“EMBARGOS. AGRAVO. CABIMENTO
Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida em agravo, salvo:
a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência de pressupostos extrínsecos;
b) da decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, em que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento;
c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de revista, cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo;
d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento;
e) para impugnar a imposição de multas previstas no art. 538, parágrafo único, do CPC, ou no art. 557, § 2º, do CPC”.
Com informações de Assessoria de Comunicação do TST.
OAB critica mudanças no Código de Processo Civil
O projeto do novo Código de Processo Civil, alvo de críticas da Ordem dos Advogados do Brasil, deve ser apresentado no dia 24 de novembro pelo senador Valter Pereira (PMDB-MS) à Comissão Especial de Reforma CPC. Se aprovada, a proposta entra na pauta de votação do Senado. Deve ser votado até o fim dessa legislatura.
Para a OAB, as mudanças vão possibilitar a criação de um juiz de primeira instância com “superpoderes”, que poderá alterar fases e atos processuais, “frente a um cidadão cada vez menor no que concerne aos seus direitos de ampla defesa”. Para os presidentes de subsecções da OAB-SP, a pressa do Senado em votar o anteprojeto não permitiu que a proposta fosse debatida com a sociedade e com os operadores do Direito. A meta, segundo o senador Valter Pereira, é aprovar o texto antes do fim da atual legislatura.
Os advogados afirmam ainda que, ao contrário do que diz o senador, o anteprojeto não vai simplificar processos e resolver o problema de lentidão da Justiça brasileira, já que os problemas estão centrados na falta de recursos e de gestão, e não na lei processual.
O professor de Teoria Geral do Processo e Direito Processual Civil da Faculdade de Direito da USP, Antônio Cláudio da Costa Machado, destacou que as medidas do anteprojeto abrem a possibilidade perigosa de descumprimento da lei e avançam sobre os direitos e liberdades dos cidadãos. “Será permitido quase tudo aos juízes, desde a adaptação das regras do jogo processual, passando pela concessão de medidas antecipatórias sem limitação, medidas cautelares sem regramentos prévios, até chegar às multas de variados coloridos e às sentenças que serão executadas imediatamente, sem necessidade de confirmação por um tribunal”, alertou.
Em manifesto da OAB, os presidentes das subsecções da OAB-SP de todo o estado criticaram o proposta do novo Código de Processo Civil.
Para a OAB, as mudanças vão possibilitar a criação de um juiz de primeira instância com “superpoderes”, que poderá alterar fases e atos processuais, “frente a um cidadão cada vez menor no que concerne aos seus direitos de ampla defesa”. Para os presidentes de subsecções da OAB-SP, a pressa do Senado em votar o anteprojeto não permitiu que a proposta fosse debatida com a sociedade e com os operadores do Direito. A meta, segundo o senador Valter Pereira, é aprovar o texto antes do fim da atual legislatura.
Os advogados afirmam ainda que, ao contrário do que diz o senador, o anteprojeto não vai simplificar processos e resolver o problema de lentidão da Justiça brasileira, já que os problemas estão centrados na falta de recursos e de gestão, e não na lei processual.
O professor de Teoria Geral do Processo e Direito Processual Civil da Faculdade de Direito da USP, Antônio Cláudio da Costa Machado, destacou que as medidas do anteprojeto abrem a possibilidade perigosa de descumprimento da lei e avançam sobre os direitos e liberdades dos cidadãos. “Será permitido quase tudo aos juízes, desde a adaptação das regras do jogo processual, passando pela concessão de medidas antecipatórias sem limitação, medidas cautelares sem regramentos prévios, até chegar às multas de variados coloridos e às sentenças que serão executadas imediatamente, sem necessidade de confirmação por um tribunal”, alertou.
Em manifesto da OAB, os presidentes das subsecções da OAB-SP de todo o estado criticaram o proposta do novo Código de Processo Civil.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Novidades do projeto do CPC!
A disciplina da ação rescisória no Projeto de CPC
Dando continuidade à análise das propostas de alteração contidas no Projeto de novo CPC que tramita perante o Congresso nacional, examinam-se aqui as opções feitas a propósito da ação rescisória.
As modificações não são muitas, mas são relevantes.
Desde logo, o dispositivo que prevê as hipóteses de rescisão (art. 844, que corresponde ao vigente 485) é alterado para se referir não apenas a sentença, mas também "acórdão de mérito".
Embora a falta de alusão a decisão colegiada nunca tenha sido óbice para o cabimento da rescisória, não se pode dizer que a alteração esteja errada. Contudo, perdeu-se a oportunidade de se registrar expressamente o que doutrina e jurisprudência já vinham reconhecendo há tempos: também decisões interlocutórias são passíveis de rescisão porque, ainda que excepcionalmente, elas também podem conter julgamento sobre o mérito (pedido) e, portanto, são aptas a projetar efeitos substanciais para fora do processo.
Mais do que isso, talvez o Projeto pudesse ter ido além e explicitado que decisões passíveis de rescisão podem ser proferidas não apenas na fase de conhecimento, mas também na de cumprimento, no processo de execução e mesmo em matéria de tutela antecipatória. É pensar, a título de ilustração, na regra contida no inciso II do art. 285, segundo a qual a tutela "de evidência" concedida diante da falta de controvérsia sobre parte da demanda resultará em solução "definitiva". É também pensar em decisões relativas a decadência, prescrição e responsabilidade patrimonial, por exemplo.
Ainda a esse respeito, é preciso considerar que o Projeto contém alterações no tema das condições da ação. Além de suprimir a possibilidade jurídica do pedido, o Projeto estabelece que, nos casos de sentença terminativa fundada em ilegitimidade de parte ou falta de interesse de agir, nova propositura da demanda "depende da correção do vício"; o que deixa claro que tais sentenças, ainda que tenham o rótulo de "carência", autorizam o cabimento da rescisória.
Do rol das hipóteses que autorizam rescisão foi suprimida a de vício de incompetência absoluta (inciso II do art. 884, que corresponde ao inciso II do art. 485 do vigente Diploma), de sorte que apenas o impedimento autoriza a desconstituição.
Mais uma vez, não se pode dizer que a opção esteja incorreta; mas é questionável se ela terá sido a mais conveniente. A esse respeito, não custa lembrar que nas Ordenações Filipinas as sentença proferidas por juiz incompetente eram incluídas no rol daquelas que, por direito, eram nenhuma e que a todo tempo poderiam ser revogadas - o que, de resto também era previsto nas Ordenações Afonsinas e Manuelinas. Além disso, na doutrina processual penal há quem sustente que a incompetência "constitucional" é grave a ponto de configurar hipótese de inexistência; o que também encontra algum eco na doutrina processual civil (cf. a respeito nosso Ação rescisória - juízo rescindente e rescisório, São Paulo, Malheiros, 2005, pp. 301/302).
Ainda no rol das hipóteses de rescisão, manteve-se o fundamento de ofensa à coisa julgada; o que, salvo engano, ratifica a idéia de que aí se trata de caso de invalidade e não de inexistência, como entende parte da doutrina. Portanto, findo o prazo de propositura da ação rescisória, a decisão violadora da coisa julgada se consolida e prevalece.
Na mesma seara, a tradicional regra inserta no inciso V do art. 485 - que fala em "violação a literal disposição de lei" - passa a ter nova dicção: fala-se em decisões que "violarem manifestamente a norma jurídica". Com isso, consagra-se que a rescisória não se limita à violação da lei em sentido estrito; o que é positivo. Contudo, é duvidosa a conveniência da adoção do conceito de "violação manifesta". A alteração, salvo melhor juízo, parece sugerir maior subjetividade na determinação do tipo legal e parece indicar que se terá maior complacência com decisões que derem a determinada norma interpretação "razoável" - algo semelhante ao que um dia se consagrou no verbete 400 da súmula da jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal.
Finalmente, o Projeto altera o prazo para a rescisória, de sorte a reduzi-lo de dois para um ano. Obviamente preservada convicção em contrário, a opção é duplamente infeliz. Primeiro, ao se manter o trânsito em julgado como termo inicial, perdeu-se a oportunidade de se reduzir o prazo, mas se fixar o dia inicial no momento da ciência do vício pela parte - o que faz sentido em pelo menos algumas das hipóteses (p. ex. prova falsa ou documento novo) e é inclusive opção de alguns ordenamentos europeus continentais. Segundo, diante do atrelamento do prazo ao trânsito em julgado, o prazo de dois anos se afigura mais adequado e a redução em nada contribuirá para a segurança do sistema. Pelo contrário, a redução possivelmente acabará estimulando a idéia de "relativização" da coisa julgada em determinadas e aleatórias hipóteses.
Dando continuidade à análise das propostas de alteração contidas no Projeto de novo CPC que tramita perante o Congresso nacional, examinam-se aqui as opções feitas a propósito da ação rescisória.
As modificações não são muitas, mas são relevantes.
Desde logo, o dispositivo que prevê as hipóteses de rescisão (art. 844, que corresponde ao vigente 485) é alterado para se referir não apenas a sentença, mas também "acórdão de mérito".
Embora a falta de alusão a decisão colegiada nunca tenha sido óbice para o cabimento da rescisória, não se pode dizer que a alteração esteja errada. Contudo, perdeu-se a oportunidade de se registrar expressamente o que doutrina e jurisprudência já vinham reconhecendo há tempos: também decisões interlocutórias são passíveis de rescisão porque, ainda que excepcionalmente, elas também podem conter julgamento sobre o mérito (pedido) e, portanto, são aptas a projetar efeitos substanciais para fora do processo.
Mais do que isso, talvez o Projeto pudesse ter ido além e explicitado que decisões passíveis de rescisão podem ser proferidas não apenas na fase de conhecimento, mas também na de cumprimento, no processo de execução e mesmo em matéria de tutela antecipatória. É pensar, a título de ilustração, na regra contida no inciso II do art. 285, segundo a qual a tutela "de evidência" concedida diante da falta de controvérsia sobre parte da demanda resultará em solução "definitiva". É também pensar em decisões relativas a decadência, prescrição e responsabilidade patrimonial, por exemplo.
Ainda a esse respeito, é preciso considerar que o Projeto contém alterações no tema das condições da ação. Além de suprimir a possibilidade jurídica do pedido, o Projeto estabelece que, nos casos de sentença terminativa fundada em ilegitimidade de parte ou falta de interesse de agir, nova propositura da demanda "depende da correção do vício"; o que deixa claro que tais sentenças, ainda que tenham o rótulo de "carência", autorizam o cabimento da rescisória.
Do rol das hipóteses que autorizam rescisão foi suprimida a de vício de incompetência absoluta (inciso II do art. 884, que corresponde ao inciso II do art. 485 do vigente Diploma), de sorte que apenas o impedimento autoriza a desconstituição.
Mais uma vez, não se pode dizer que a opção esteja incorreta; mas é questionável se ela terá sido a mais conveniente. A esse respeito, não custa lembrar que nas Ordenações Filipinas as sentença proferidas por juiz incompetente eram incluídas no rol daquelas que, por direito, eram nenhuma e que a todo tempo poderiam ser revogadas - o que, de resto também era previsto nas Ordenações Afonsinas e Manuelinas. Além disso, na doutrina processual penal há quem sustente que a incompetência "constitucional" é grave a ponto de configurar hipótese de inexistência; o que também encontra algum eco na doutrina processual civil (cf. a respeito nosso Ação rescisória - juízo rescindente e rescisório, São Paulo, Malheiros, 2005, pp. 301/302).
Ainda no rol das hipóteses de rescisão, manteve-se o fundamento de ofensa à coisa julgada; o que, salvo engano, ratifica a idéia de que aí se trata de caso de invalidade e não de inexistência, como entende parte da doutrina. Portanto, findo o prazo de propositura da ação rescisória, a decisão violadora da coisa julgada se consolida e prevalece.
Na mesma seara, a tradicional regra inserta no inciso V do art. 485 - que fala em "violação a literal disposição de lei" - passa a ter nova dicção: fala-se em decisões que "violarem manifestamente a norma jurídica". Com isso, consagra-se que a rescisória não se limita à violação da lei em sentido estrito; o que é positivo. Contudo, é duvidosa a conveniência da adoção do conceito de "violação manifesta". A alteração, salvo melhor juízo, parece sugerir maior subjetividade na determinação do tipo legal e parece indicar que se terá maior complacência com decisões que derem a determinada norma interpretação "razoável" - algo semelhante ao que um dia se consagrou no verbete 400 da súmula da jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal.
Finalmente, o Projeto altera o prazo para a rescisória, de sorte a reduzi-lo de dois para um ano. Obviamente preservada convicção em contrário, a opção é duplamente infeliz. Primeiro, ao se manter o trânsito em julgado como termo inicial, perdeu-se a oportunidade de se reduzir o prazo, mas se fixar o dia inicial no momento da ciência do vício pela parte - o que faz sentido em pelo menos algumas das hipóteses (p. ex. prova falsa ou documento novo) e é inclusive opção de alguns ordenamentos europeus continentais. Segundo, diante do atrelamento do prazo ao trânsito em julgado, o prazo de dois anos se afigura mais adequado e a redução em nada contribuirá para a segurança do sistema. Pelo contrário, a redução possivelmente acabará estimulando a idéia de "relativização" da coisa julgada em determinadas e aleatórias hipóteses.
O dono da obra é empregador?
Discute-se se o dono de obra que está construindo ou reformando sua residência é empregador da pessoa que lhe presta serviços de construção.
No Direito Civil, distingue-se a empreitada (locatio operis), em que se contrata uma obra, determinado resultado - a realização de certa obra - da prestação de serviços, em que prepondera a própria força de trabalho, não se contratando uma obra, mas a atividade da pessoa, por exemplo: a do advogado, do contador, do médico etc. O contrato de trabalho distancia-se da prestação de serviços em razão da subordinação existente entre empregado e empregador, ao passo que na prestação de serviços há autonomia do prestador de serviços, que não é subordinado ao tomador de serviços.
O dono de obra não pode ser considerado empregador, pois não assume os riscos da atividade econômica, nem tem intuito de lucro na construção ou reforma de sua residência. O aumento de patrimônio, em razão da construção realizada, não pode ser considerado risco da atividade econômica, nem se enquadra o dono da obra no conceito de empresa. Esta, do ponto de vista econômico, é a atividade organizada para a produção ou circulação de bens e serviços para o mercado, com fito de lucro.
No caso, não estão sendo produzidos bens para o mercado com intuito lucrativo, visto que o dono da obra não exerce a atividade de construção civil. A necessidade de moradia não implica a assunção de riscos de atividade econômica, pois inexiste lei que determine a imprescindibilidade de se construir uma residência por intermédio de construtora. É plenamente lícito contratar um empreiteiro para a construção ou reforma da casa própria.
Não há equiparação do dono da obra com os profissionais liberais, instituições de beneficência, associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos (§ 1.º do art. 2.º da CLT), pois o dono da obra não se assemelha a tais pessoas.
O contrato entre o dono da obra e o prestador de serviços não é de trabalho doméstico. Na verdade, o empreiteiro não é subordinado ao dono da obra, pois assume os riscos de sua própria atividade, pode ter mais de uma obra em andamento, com várias pessoas que o auxiliam, além de os serviços prestados muitas vezes não serem contínuos, nem para o âmbito residencial, como o de motorista, jardineiro, mordomo, cozinheira, etc.
Não se pode falar também em contrato de trabalho por prazo determinado para a construção da obra, porque os elementos subordinação e assunção dos riscos da atividade econômica não estão presentes.
No TST, há acórdão entendendo pela inexistência da relação de emprego:
"O dono da obra não pode ser considerado empregador porque não exerce, na construção, atividade econômica, sendo que na hipótese do § 1º do art. 2º da CLT não existe alusão ao mesmo. Revista conhecida e provida para julgar o reclamante carecedor da ação proposta" (TST, 1ª T., Proc. RR 4672/84, Rel. Min. Fernando Franco, DJ 106/85).
Se o dono da obra é uma construtora ou incorporadora, que tem intuito de comercializar a moradia, ou se é uma imobiliária, que tem interesse em vendê-la ou alugá-la, aí, sim, pode haver a relação de emprego com o prestador dos serviços, pois tanto uma como outra exercem atividade econômica, assumindo os riscos do empreendimento, desde que, naturalmente, haja, também, subordinação.
Jornal Carta Forense, quinta-feira, 4 de novembro de 2010.
Discute-se se o dono de obra que está construindo ou reformando sua residência é empregador da pessoa que lhe presta serviços de construção.
No Direito Civil, distingue-se a empreitada (locatio operis), em que se contrata uma obra, determinado resultado - a realização de certa obra - da prestação de serviços, em que prepondera a própria força de trabalho, não se contratando uma obra, mas a atividade da pessoa, por exemplo: a do advogado, do contador, do médico etc. O contrato de trabalho distancia-se da prestação de serviços em razão da subordinação existente entre empregado e empregador, ao passo que na prestação de serviços há autonomia do prestador de serviços, que não é subordinado ao tomador de serviços.
O dono de obra não pode ser considerado empregador, pois não assume os riscos da atividade econômica, nem tem intuito de lucro na construção ou reforma de sua residência. O aumento de patrimônio, em razão da construção realizada, não pode ser considerado risco da atividade econômica, nem se enquadra o dono da obra no conceito de empresa. Esta, do ponto de vista econômico, é a atividade organizada para a produção ou circulação de bens e serviços para o mercado, com fito de lucro.
No caso, não estão sendo produzidos bens para o mercado com intuito lucrativo, visto que o dono da obra não exerce a atividade de construção civil. A necessidade de moradia não implica a assunção de riscos de atividade econômica, pois inexiste lei que determine a imprescindibilidade de se construir uma residência por intermédio de construtora. É plenamente lícito contratar um empreiteiro para a construção ou reforma da casa própria.
Não há equiparação do dono da obra com os profissionais liberais, instituições de beneficência, associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos (§ 1.º do art. 2.º da CLT), pois o dono da obra não se assemelha a tais pessoas.
O contrato entre o dono da obra e o prestador de serviços não é de trabalho doméstico. Na verdade, o empreiteiro não é subordinado ao dono da obra, pois assume os riscos de sua própria atividade, pode ter mais de uma obra em andamento, com várias pessoas que o auxiliam, além de os serviços prestados muitas vezes não serem contínuos, nem para o âmbito residencial, como o de motorista, jardineiro, mordomo, cozinheira, etc.
Não se pode falar também em contrato de trabalho por prazo determinado para a construção da obra, porque os elementos subordinação e assunção dos riscos da atividade econômica não estão presentes.
No TST, há acórdão entendendo pela inexistência da relação de emprego:
"O dono da obra não pode ser considerado empregador porque não exerce, na construção, atividade econômica, sendo que na hipótese do § 1º do art. 2º da CLT não existe alusão ao mesmo. Revista conhecida e provida para julgar o reclamante carecedor da ação proposta" (TST, 1ª T., Proc. RR 4672/84, Rel. Min. Fernando Franco, DJ 106/85).
Se o dono da obra é uma construtora ou incorporadora, que tem intuito de comercializar a moradia, ou se é uma imobiliária, que tem interesse em vendê-la ou alugá-la, aí, sim, pode haver a relação de emprego com o prestador dos serviços, pois tanto uma como outra exercem atividade econômica, assumindo os riscos do empreendimento, desde que, naturalmente, haja, também, subordinação.
Jornal Carta Forense, quinta-feira, 4 de novembro de 2010.
DEZ DICAS PARA PASSAR NA OAB E EM CONCURSOS PÚBLICOS
1ª Dica: Dicas para obter Motivação
MOTIVAÇÃO
A primeira atitude de que alguém precisa para passar em concursos é a motivação. Uma pessoa motivada é mais feliz e produtiva. Motivação é a disposição para agir, podendo ser entendida simplesmente como "motivo para a ação" ou "motivos para agir".
Você precisa de motivação. Ela é quem nos anima e ela é quem nos faz "segurar a barra" nas horas mais difíceis e recomeçar quando algo dá errado. Porém... isto você já sabe. O que todo mundo quer saber é:
Como conseguir motivação?
A motivação é pessoal: só você pode dizer o que lhe dá ânimo para trabalhar, prosseguir, crescer. As outras pessoas podem ajudar na motivação, mas não nos dá-la de presente.
A primeira motivação é você cuidar bem de si mesmo, ser feliz. Costumo dizer que você vai passar o resto da vida "consigo", que pode se livrar de quem quiser, de qualquer coisa, menos de você mesmo. Por isso, deve cuidar bem de sua mente, corpo e projetos, sonhos, futuro.
Mas existem outras motivações.
Deus Deus pode ser uma fonte de ânimo e consolo, de força para viver e prosseguir. Além disto, se você for uma pessoa com sucesso profissional e capaz, poderá servir mais ao trabalho para sua divindade.
Família Ajudar a família, ter dinheiro e tempo para o parceiro amoroso, filhos, pais, irmãos, é uma das mais fortes injeções de disposição para o estudo e o trabalho.
Riqueza Existem muitas formas de riqueza, sendo o dinheiro a menor delas. Paz, saúde, equilíbrio, família, sucesso, fama, ser benquisto e admirado, tudo isto são formas de riqueza, que podem ser escolhidas por você e servirem como estímulo.
Dinheiro O dinheiro nunca deve ser o motivo principal de uma escolha, mas é perfeitamente lícito e digno a pessoa querer ganhar dinheiro. Basta que seja dinheiro honesto. O dinheiro serve para comprar muitas coisas úteis e prazerosas. Assim, se você quer estudar para ter mais dinheiro para gastar, tudo bem, é um bom motivo.
Tempo Quanto melhor você estudar e quanto mais resultado tiver, mais tempo você terá para fazer outras coisas. E as fará com mais tranqüilidade e segurança.
Resolver problemas Conheço amigos para os quais o concurso serviu para resolver problemas. Um deles, o Professor Carlos André Tamez, do Curso Aprovação, estudou para ser Auditor da Receita, pois morava no Rio de Janeiro e sua amada, em Curitiba. O concurso serviu para ele poder trabalhar na cidade que desejava. E conheço uma amiga para quem o concurso serviu para poder se separar sem depender de pensão do ex-marido. Para outro, o concurso foi a fonte de dinheiro para montar seu consultório dentário.
Segurança O estudo e o concurso trazem segurança, seja a de ter alternativas, seja a de ter emprego, dinheiro, aposentadoria etc. São bons motivos.
Motivação é tarefa de todos os dias!
Entenda que todo projeto de longo prazo terá momentos de grande ânimo, momentos normais e momentos de desânimo, e vontade de desistir. Sabendo disso de antemão, procure se preparar para os dias de baixa: eles virão e você vai precisar aprender a lidar com eles.
A motivação deve ser trabalhada diariamente. Todos os dias você pode e deve lembrar dos motivos que o estão fazendo estudar, ter planos, persistir.A motivação deve ser redobrada nos momentos de crise, de desânimo e cansaço. Em geral, ela vai segurá-lo. Algumas vezes, você vai "surtar", ter uma crise e parar um tempo. Tudo bem, tenha a crise, faça o que quiser, mas volte a estudar o mais rápido possível. De preferência, recomece no dia seguinte.
Dicas de motivação
1) Você pode criar técnicas para se animar. Eu usava uma xerox do contraqueche (hollerith) de um amigo que já tinha sido aprovado. Quando eu começava a querer parar de estudar antes da hora, olhava o contracheque que eu queria para mim e conseguia continuar estudando mais um tempo. Conheço gente que tem a foto de um carro, de uma casa, uma nota de 100 dólares, a foto de onde quer passar as férias de seus sonhos. E tem gente com foto da esposa, do marido, dos filhos.
2) Outra dica importante: esteja perto de pessoas com alto astral, animadas, otimistas, e de pessoas com objetivos semelhantes. Evite muito contato com pessoas que não estejam trabalhando por seus sonhos, que vivam reclamando de tudo, que não queiram nada. Escolha as pessoas com as quais você estará em contato e sintonizado. O canarinho aprende a cantar, ouvindo outro canário. E canários juntos cantam melhor. Esteja perto de quem cante ou goste de cantar.
Motivação: dor ou prazer. O ser humano age basicamente por duas motivações primárias: obtenção de prazer ou fuga da dor. Quando alguém deixa de saborear uma apetitosa sobremesa, pode estar querendo evitar a dor de engordar; quando a saboreia, está buscando o prazer do paladar. Há pessoas que estudam para evitar dor (nota baixa, reprovação, fracasso) e pessoas que estudam para obter prazer (aprender, saber, acertar, crescer, ter sucesso na prova etc.). Embora o objetivo seja o mesmo (estudar), a motivação pode ser completamente diferente. Acontece que, comprovado em 23 anos de estudo e experiência, mesmo com um objetivo idêntico (por exemplo, passar no vestibular ou concurso público), o desempenho de quem tem motivação positiva (buscar prazer) é bastante superior ao daquele que atua por motivação negativa (evitar dor).
2ª Dica: A eterna competição entre o lazer e o estudo
Todo mundo já se pegou estudando sem a menor concentração pensando nos momentos de lazer, e todo mundo já deixou de aproveitar as horas de descanso por causa de um sentimento de culpa, remorso mesmo, porque deveria estar estudando.
Esta inversão de fazer uma coisa e pensar em outra causa desconcentração, stress e perda de rendimento no estudo ou trabalho. Além da perda de prazer nas horas de descanso.
Em diversas pesquisas que realizei durante palestras e seminários pelo país, contatei que os três problemas mais comuns de quem quer vencer na vida são estes:
* medo do insucesso (gerando ansiedade, insegurança),
* falta de tempo e
* a "competição" entre o estudo ou trabalho e a praia, cinema, namoro, etc.
E então, você já teve estes problemas?
Todo mundo sabe que para vencer e estar preparado para o dia-a-dia é preciso muito conhecimento, estudo e dedicação, mas como conciliar o tempo com as preciosas horas de lazer ou descanso?
Este e outros problemas atormentavam-me quando eu era estudante de Direito e depois quando passei a preparação para concursos públicos. Não é à toa que fui reprovado em 5 concursos diferentes!
Outros problemas? Falta de dinheiro, dificuldade dos concursos (que pagam salários de até R$ 12.000,00/mês, com status e estabilidade, gerando enorme concorrência), problemas de cobrança dos familiares, memória, concentração etc.
Contudo, depois de aprender a estudar, acabei sendo 1º colocado em outros 7 concursos, entre os quais os de Juiz de Direito, Defensor Público e Delegado de Polícia. Isso prova que passar em concurso não é impossível e que quem é reprovado pode "dar a volta por cima".
Dá para, com um pouco de organização, disciplina e força de vontade, conciliar um estudo eficiente com uma vida onde haja espaço para lazer, diversão e pouco ou nenhum stress. A qualidade de vida associada às técnicas de estudo são muito mais produtivas do que a tradicional imagem da pessoa trancafiada estudando 14 horas por dia.
O sucesso no estudo e em provas (escritas, concursos, entrevistas, etc.) depende basicamente de três aspectos, em geral desprezados por quem está querendo passar numa prova ou conseguir um emprego:
1º) Clara definição dos objetivos e técnicas de planejamento e organização;
2º) Técnicas para aumentar o rendimento do estudo, do cérebro e da memória;
3º) Técnicas específicas sobre como fazer provas e entrevistas, abordando dicas e macetes que a experiência fornece mas que podem ser aprendidos.
O conjunto destas técnicas resulta em um aprendizado melhor e mais sucesso em provas escritas e orais (inclusive entrevistas).
Aos poucos, pretendemos ir abordando estes assuntos, mas já podemos anotar aqui alguns cuidados e providências que irão aumentar seu desempenho.Para melhorar a "briga" entre estudo e lazer , sugiro que você aprenda a administrar seu tempo. Para isto, como já disse, basta um pouco de disciplina e organização.
O primeiro passo é fazer o tradicional quadro horário, colocando nele todas as tarefas a serem realizadas. Ao invés de servir como uma "prisão", este procedimento facilitará as coisas para você. Pra começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas que quer dar mais tempo e a estabelecer suas prioridades. Experimente. Em pouco tempo você vai ver que isto funciona.Também é recomendável que você separe tempo suficiente para dormir, fazer algum exercício físico e dar atenção à família ou namoro. Sem isso, o stress será uma mera questão de tempo. Por incrível que pareça, o fato é que com uma vida equilibrada o seu rendimento final no estudo aumenta.Outra dica simples é a seguinte: depois de escolher quantas horas você vai gastar com cada tarefa ou atividade, evite pensar em uma enquanto está realizando a outra. Quando o cérebro mandar "mensagens" sobre outras tarefas, é só lembrar que cada uma tem seu tempo definido. Isto aumentará a concentração no estudo, o rendimento, e o prazer e relaxamento das horas de lazer.
Aprender a separar o tempo é um excelente meio de diminuir o stress e aumentar o rendimento, em tudo.
3ª DICA: Dez dicas importantes para fazer uma prova (concurso público)
A primeira coisa que se precisa em uma prova é calma, tranqüilidade. Se você começar a ficar nervoso, sente-se e simplesmente respire. Respire calma e tranqüilamente, sentindo o ar, sentindo sua própria respiração.
Após uns poucos minutos verá que respirar é um ótimo calmante. Procure manter-se em estado alfa, ou seja, combine calma e atenção.
Comece a ver a prova como algo agradável, como uma oportunidade, visualize-se calmo e tranqüilo. Lembre-se que "treino é treino e jogo é jogo" e que os jogadores gostam mesmo é de jogar: a prova é a oportunidade de jogar pra valer, de ir para o campeonato.
Fazer provas é bom, é gostoso, é uma oportunidade. Conscientize-se disso e enquanto a maioria estiver tensa e preocupada, você estará feliz e satisfeito. Um dos motivos pelos quais eu sempre rendi bem em provas é porque considero fazer provas algo agradável. Imagine só, às vezes a gente vai para uma prova desempregado e sai dela com um excelente cargo! Mesmo quando não passamos, a prova nos dá experiência para a próxima vez. Comece a ver, sentir e ouvir "fazer prova" como algo positivo, como uma ocasião em que podemos estar tranqüilos, calmos e onde podemos render bem.
Ao fazer uma prova, nunca perca de vista o objetivo: passar. O objetivo não é ser o primeiro colocado (o que é uma grande ilusão, já que ser o primeiro traz mais problemas do que vantagens). Também não é mostrar que é o bom, o melhor, o "sabe-tudo". O objetivo é acertar as questões, tentar fazer o máximo de pontos mas ficar feliz se acertar o mínimo para passar.
Só isso.
A simplicidade e a objetividade são indispensáveis na prova, ladeadas com o equilíbrio emocional e o controle do tempo. Para passar lembre-se que você precisa responder aquilo que foi perguntado. Leia com atenção as orientações ao candidato e o enunciado de cada questão.
Em provas objetivas, seja metódico ao responder. Em provas dissertativas, seja objetivo e mostre seus conhecimentos. Por mais simples que seja a questão, responda-a fundamentadamente. No início e no final seja objetivo; no desenvolvimento (no miolo), procure demonstrar seus conhecimentos. Nessa parte, anote tudo o que você se recordar sobre o assunto e estabeleça relações com outros. Sem se perder, defina rapidamente conceitos e classificações. Se souber, dê exemplos. Aja com segurança: se não tiver certeza a respeito de um comentário, adendo ou exemplo, evite-o. "Florear" a resposta sem ter certeza do que está escrevendo não vale a pena. Isso só compensa se tratar-se do ponto central da pergunta, do cerne da questão. Nesse caso, se o erro não for descontado dos acertos, arrisque a resposta que lhe parecer melhor.
Utilize linguagem técnica. A linguagem de prova é formal, de modo que não se deixe enganar pela coloquial. Substitua termos, se preciso. Ex.: "Eu acho", "Eu entendo", "Entendo que".
Correção lingüística. Tão ruim quanto uma letra ilegível ou uma voz inaudível é a letra bonita ou a voz tonitruante com erros de português. O estudo da língua nunca é desperdício e deve ser valorizado. Além disso, a leitura constante aumenta a correção da exposição escrita ou falada.
Evitar vaidades ou "invenções". Muitos querem responder o que preferem, do jeito que preferem. Em provas e concursos temos que atentar para a simplicidade e para o modo de entender dominante e/ou do examinador. Aquela nossa tese e opinião inovadora, devemos guardá-la para a ocasião própria, que certamente não é a do concurso.
Tenha sempre humildade intelectual. Não queira parecer mais inteligente que o examinador ou criticá-lo. Não se considere infalível, sempre prestando atenção mesmo a questões fáceis ou aparentemente simples. Nunca despreze uma opinião diversa.
"Teoria do consumidor". Além desses cuidados, temos que ter um extra com alguns examinadores. Lembre-se que todo professor, quando aplica uma prova é, na prática, um examinador. A grande maioria dos examinadores aceita que o candidato tenha uma opinião divergente da sua. Há, contudo, alguns mestres e bancas um tanto mais inflexíveis, casos em que será exigido do candidato uma dose de fluidez, docilidade, suavidade e brandura.
Junte-se a isso o ensino daqueles que sabem atender ao consumidor: o importante é satisfazer o cliente, o cliente tem sempre razão, o atendimento é tão importante quanto o produto.
Esta técnica ensina que o candidato deve ser prudente e pragmático.
Pragmatismo, anote-se, é a "doutrina segundo a qual a verdade de uma proposição consiste no fato de que ela seja útil, tenha alguma espécie de êxito ou de satisfação".
O candidato precisa ter fluidez e maleabilidade suficientes para moldar-se à eventual inflexibilidade do examinador.
Se o seu professor só considera correta uma posição, devemos ter cuidado ao responder pois a prova não é a ocasião mais adequada para um enfrentamento de idéias, até porque ele é quem dá a nota, havendo uma grande desigualdade de forças. Existem os momentos adequados para firmar nossas opiniões e pontos de vista e isso é absolutamente indispensável, desde que na hora certa.
Letra legível, palavras audíveis. Se o examinador não consegue decifrar sua caligrafia nem ouvir sua voz, isso irá prejudicar a quem? Quem tem o maior interesse em ser lido, ouvido e entendido? Será que todos os examinadores, profissionais ocupados e atarefados, diante de centenas ou de milhares de provas para corrigir, terão tempo e compreensão diante de uma letra ilegível? Na hora da prova faça letra bonita, de preferência redondinha (ou, no mínimo, em caixa alta), a fim de que ela fique legível. Treine sua oratória para saber falar razoavelmente.
4ª DICA: Fazendo Provas
A realização de provas exige cuidados específicos para cada momento, que serão objeto de nossa atenção a partir de agora. Cada fase da preparação ou da prova tem suas técnicas. Não se assuste, achando que são muitas: como a técnica ajuda, quanto mais técnicas melhor.
A técnica da prática: aprenda a fazer, fazendo.
Aconselho o leitor a treinar o mais que puder a realização de provas. A experiência constitui um excelente trunfo na hora de um campeonato ou de um concurso.
Estes anos correndo o país me mostraram que pouca gente treina fazer provas. E esta é a grande dica: faça provas. Os cursos que mais aprovam são os que levam seus alunos a treinarem fazer provas, os candidatos que passam são os que treinaram fazer provas.
Para fazer provas, existem duas maneiras: simulados e provas reais. O ideal é que o candidato faça as duas, ou seja, que treine fazer provas e questões e que se inscreva em concursos para a área que deseja.Para os simulados, recomendo a você resolver questões e provas da matéria que estudou, como forma de fixar o conteúdo, periodicamente, fazer um concurso simulado, reprisando o tempo real da prova, o uso apenas do material permitido e, claro, utilizando provas de concursos anteriores. Outra dica boa é fazer os simulados filantrópicos cada vez mais comuns nos cursos preparatórios.
Falemos mais um pouco sobre este importante item.
VÁ FAZER AS PROVAS. Há pessoas que deixam de fazer uma prova por não se considerarem "preparadas" e deixam de adquirir experiência e até mesmo, algumas vezes, ser aprovadas. Mesmo que ainda esteja começando a se preparar, vá fazer as provas. Se for para alguém dizer que você ainda precisa estudar mais um pouco antes da aprovação, deixe que a banca examinadora o faça. Quem sabe o dia da prova não é o seu dia? Asseguro que, pelo menos, você irá adquirir experiência, ver como está o seu nível, como é estar "no meio do jogo" etc. Ao chegar em casa, procure nos livros as respostas: a fixação daquilo que você pesquisar nessa ocasião é sempre muito alta. Analise o gabarito e, se for possível, participe da vista de prova. Se o resultado for abaixo de sua expectativa, não desanime: apenas continue estudando e agregando conhecimentos. A coisa funciona assim mesmo: a gente normalmente "apanha" um pouco antes de começar a "bater".
TREINE EM CASA. Mesmo que você não tenha como fazer as provas, é possível adquirir boa parte dessa experiência em casa, treinando. Reúna provas de concursos anteriores ou comercializadas através de cadernos de testes e livros, separe o material de consulta permitido pelo Edital, o número de questões, o tempo de prova, etc. E faça a prova! Tente simular uma prova do modo mais próximo possível daquele que irá encontrar no dia do concurso. Aproveite esses "simulados" para aprender a administrar o tempo de prova. Se os cursos preparatórios oferecerem provões ou simulados, participe.
TREINOS ESPECIAIS. Depois de algum treino, passe a ficar resolvendo mais questões por um tempo um pouco maior (p. ex., uma hora a mais) do que o que terá disponível no dia da prova, o que serve para aumentar sua resistência.
Outro exercício é resolver questões em um tempo menor, aumentando a pressão. Por exemplo, se a prova terá 4 horas para 50 questões de múltipla escolha, experimente tentar responder esse número de questões em 3 horas ou 3 horas e meia. Em seguida, responda a outras questões até completar o tempo de 4 horas. Se você está acostumado a resolver questões com uma pressão maior do tempo e com uma longa duração (5 ou 6 horas, por exemplo), ficará mais à vontade em provas em condições menos severas. Contudo, à medida em que a data do concurso for se aproximando, passe a realizar mais provas simuladas em condições absolutamente iguais às que você irá enfrentar.
5ª DICA: Mudança de paradigma
Se você está acostumado a pensar numa prova apenas como aluno, aprenda a mudar esse paradigma. Você também precisa ver a prova com os olhos do examinador. Se um médico, um engenheiro, um advogado e um político virem uma ponte ruir e pessoas se ferirem, é possível que haja quatro modos de avaliar o fato: um pensará em socorro médico, outro em qual foi a falha na construção, outro em ações de indenização, e o último em mais um ponto de sua plataforma eleitoral.
Enquanto você não aprender a ver a prova não como quem quer acertar (o aluno) mas como quem quer ver se está certo (o examinador), as suas provas terão menos qualidade.
Em duplas ou grupos, passe a fazer provas e trocá-las para a correção. Corrija-as como se fosse o próprio examinador. Você aprenderá a ver a prova com outros olhos e isto facilitará seu desempenho quando reassumir o papel de aluno. Treine para fazer provas orais reparando a postura e respostas do colega como se você fosse da banca.
Humildade intelectual
Nunca despreze uma idéia nova ou uma opinião sem meditar e refletir.
Nunca despreze uma idéia por causa de sua fonte, por exemplo, por ser de alguém que você não gosta, ou que é pobre, ou que é de outra raça, ou de outra religião, ou de outro estado, ou de outro sexo, ou de outra qualquer coisa. Avalie as idéias pelo seu valor e não pela sua origem ou roupagem.
Além disso, é preciso conhecer o que há, o que já existe, nem que seja para sustentar uma tese inteiramente nova. Caso contrário, pode ocorrer aquela história onde um ateu foi para o Clube dos Herejes e, na portaria, perguntaram-lhe se havia lido a Bíblia, o Talmude, etc. O ateu disse que não leu nada porque era ateu, e o mandaram para o Clube dos Ignorantes.
Resumos e cores
Ao estudar faça resumos, esquemas, gráficos, fluxogramas, anotações em árvore, mencionados no item abaixo. Organize-se para periodicamente, ao estudar a matéria, reler os resumos que tiver preparado. Uma boa ocasião é fazê-lo a cada vez que for começar a estudar a matéria. Quando o número de resumos for muito grande, divida-os de forma a que de vez em quando (semana a semana ou mês a mês) você dê uma "passada" por eles. Essa revisão servirá para aumentar de modo extraordinário seu aprendizado e memorização.
O uso de mais de uma cor em suas anotações é proveitosa, pois estimula mais a atenção e o lado direito do cérebro. Alguns alunos gostam de correlacionar cores com assuntos ou com referências. Por exemplo, o que está em vermelho são os assuntos mais "quentes" para cair, o que está em azul são exceções, princípios na cor verde, e assim por diante. Dessa forma, as cores também funcionam como uma espécie de ícone.
SQ3R
Morgan e Deese mencionam estudos feitos pela Universidade de Ohio nos quais se identificou aquele que seria o melhor método de estudo: o SQ3R. Este eficiente método pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com outros, sendo referido por praticamente todos os livros que tratam do assunto (metodologia, aprendizado, leitura dinâmica, memorização, etc.).
Nesse sistema nós reaprenderemos a ler, agora não mais em um passo, mas em cinco. Por demorarmos mais tempo para ler com o SQ3R, aparentemente estará havendo "perda" de tempo. Mas isso é só aparência. Embora se leve um pouco mais de tempo, o ganho de fixação é tão superior que compensa com sobras o esforço de aprender esta nova dinâmica de leitura, em fases. É claro que o leitor só usará este sistema quando achar conveniente, ficando ele como mais um recurso disponível.
As duas primeiras fases (S e Q) servem para aguçar a curiosidade mental e dar uma noção do que se busca, servem para "abrir" o cérebro e "arar" a terra onde serão lançadas as novas informações.
As três fases seguintes (3R), que correspondem a três formas diferentes de se ler, correspondem a três momentos de fixação cerebral, um complementar do outro.
O conjunto facilita o estabelecimento mental de relações e associações, a apreensão, a memorização e a "etiquetação mental". Em resumo:
1º - Defina o que você está procurando ou quer aprender.
2º- Formule perguntas e questões.
3º - Leia o texto rapidamente, prestando atenção aleatoriamente a termos isolados, lendo os títulos e subtítulos, reparando as figuras, as notas, os termos em negrito. Essa leitura é um "vôo geral" sobre o que será lido em seguida.
4º - Leia tradicionalmente, com atenção, e, se quiser, sublinhando o que achar mais importante.
5º - Releia o texto, revisando o que for mais importante. Veja se respondeu às perguntas formuladas de antemão. Reforce os pontos de menor fixação.
Formule perguntas sobre o que se sabe, o que vai ser tratado, o que se quer aprender. Prepare perguntas a serem respondidas. Levante dúvidas. Isso "abre as portas" para a matéria que virá em seguida.I4.3, acima.
Na primeira leitura, procure apenas a idéia principal, detalhes importantes que sejam rapidamente captados, veja "qual é o lance". Essa primeira leitura é rápida, "descompromissada", sem a preocupação com a compreensão total. É um vôo sobre uma floresta antes de descer para caminhar por ela.
Na segunda leitura faça uma análise melhor, a leitura tradicional, comece a tirar suas conclusões pessoais, a criticar, concordar, anotar, sublinhar, etc. Esta leitura é o passeio a pé pela floresta. Como sublinhar,C19, I5, p. 475.
Na terceira leitura, você já pode sintetizar, resumir, etc. Aqui você utilizará e melhorará eventuais anotações rápidas feitas na 2ª leitura. Ao final dela você já deverá sentir-se apto a fazer uma explanação sobre o tema. Essa leitura é aquela onde se anota o que ficou de mais emocionante ou importante da visita à floresta, é aquela onde você, novamente do avião, registra os pontos mais bonitos, onde existe esta cachoeira, aquela nascente ou aquela árvore fenomenal, etc.
Após terminar o estudo pelo SQ3R, pegue o questionário previamente preparado e veja se já pode respondê-lo. O que você responder é o que já foi fixado. Procure em seguida as respostas para as perguntas que não tiver respondido, o que servirá como excelente forma de aprender e fixar a matéria.
6ª DICA: ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E TEMPO DE ESTUDO
INDIVIDUALIZAÇÃO E QUALIDADE
O tempo de estudo não é uma parte isolada de nossa vida, mas uma parcela do tempo em interação com as demais atividades.
Para se ter um bom horário de estudo é preciso harmonização, pois ninguém pode apenas estudar. É preciso cuidar da administração do tempo, que envolve vários fatores, entre os quais reluzem a responsabilidade com nossos objetivos e a flexibilidade para adaptar o que for possível e para se adaptar às circunstâncias.
A administração do tempo abrange o tempo de cada uma de nossas diversas atividades, algo tão grave e sério que às vezes nos causa certa angústia. A Bíblia, em muitas passagens, fala a respeito da administração do tempo.
A administração do tempo abrange o tempo de cada uma de nossas diversas atividades, algo tão grave e sério que às vezes nos causa certa angústia. A Bíblia, em muitas passagens, fala a respeito da administração do tempo.
Em Efésios 5:16 fala em agir "remindo o tempo, porque os dias são maus", sendo que uma tradução mais recente utiliza os termos "usando bem cada oportunidade". Remir, como se sabe, significa salvar, resgatar, adquirir de novo. Essa preocupação com o tempo excede em muito a preocupação com a data da prova. Ela se liga à fugacidade da vida, ao seu caráter transitório e efêmero.
Isso foi retratado por Tiago (Cap. 4, vers. 14) ao dizer: "Que é a vossa vida? Sois, apenas, como uma neblina que aparece por um instante e logo se dissipa" ao passo que o Salmista disse que "tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Salmo 90:10).
Se administrar o tempo é algo assim tão valioso, é óbvio que administrar o nosso tempo de estudo também o é. Seja porque o estudo ajuda a vencer em nossa curta vida, seja porque nosso tempo é limitado e, portanto, devemos saber dividi-lo harmoniosamente.
Procurando o ideal. A idéia normal de quem está estudando é a de saber qual o número ideal de horas de estudo para se alcançar sucesso. É por essa razão que uma das perguntas que mais ouço é:
"Quantas horas você estudava por dia?"
Já ocorreu de um aluno me perguntar quantas horas eu estudava, pois ele, já que não era tão inteligente quanto eu, estudaria o dobro e, assim, passaria no concurso. Obviamente, disse a ele 1) que não existe isto de mais ou menos inteligente, mas sim a pessoa usar ou não a inteligência que todos temos e 2) que o importante não era quantas horas eu estudei mas quantas ele poderia estudar.
Embora equivocado quanto ao método, repare que esse aluno tinha um objetivo e estava "matutando", pensando em como chegar lá. Isso é positivo. O fato de estar equivocado foi resolvido, pois, além de ele estar procurando soluções, ele fez perguntas. E só quem pergunta (ao professor ou aos livros) pode obter respostas.
O importante é o seu horário. Perguntar quantas horas outra pessoa estudava não tem utilidade porque ninguém tem sua vida igual à de outrem: uns trabalham, outros não; uns vão à igreja, outros não; uns são solteiros, outros casados, outros mais ou menos; uns têm filhos, outros não. O que adianta saber é quantas horas você estuda, ou, mais, quantas pode estudar por dia ou por semana.
Além do mais, o certo é perguntar, primeiro, como estudar e, depois, quantas horas você pode aproveitar para estudar. O número ideal de horas para se estudar é: o maior número de horas que você puder, mantida a qualidade de vida e do estudo. Esse é o número.
Quantidade x Qualidade do Estudo. Como tudo na vida, importa mais a qualidade do que a quantidade. Há quem estude doze horas por dia e seu resultado prático seja inferior ao de outro que estuda apenas uma hora por dia. Por quê? Por causa de inúmeros fatores, como a concentração, a metodologia e o ambiente de estudo. Mesmo assim, os estudantes e candidatos preocupam-se apenas com "quantas horas" ele ou o colega estuda por dia, e quase não se vê a preocupação com o "como" se estuda.
Quem se preocupa apenas com "quantas" horas se estuda, esquece do desperdício de tempo de estudo por causa de sua baixa qualidade.Como ensinou Deming (obra citada), "a produtividade aumenta à medida que a qualidade melhora", pois há menos retrabalho (fazer de novo o que foi mal feito), pois há menos desperdício.
Quantidade x Qualidade x Qualidade + Qualidade. Embora a qualidade seja o mais importante, é óbvio que você precisa dedicar uma quantidade de tempo para estudar. Se pode estudar 2 horas por dia, não estude apenas "uma com qualidade" e desperdice a outra: estude as duas com qualidade. Se João estuda uma hora com qualidade e José duas horas sem qualidade, João estudou mais. Porém, se João estuda uma hora com qualidade e José duas horas com qualidade, José estudou mais.
Uma das vantagens de estudar para um concurso é que até passar você sacrifica uma considerável parte do seu tempo, mas após sua aprovação pode refazer seu horário do jeito que preferir. Pode até voltar a fazer o que fazia, só que com sua vida profissional resolvida, já curtindo o seu sucesso e, é claro, com mais status e dinheiro no bolso.
Uma hora de estudo com qualidade vale mais do que 5 horas de estudo sem qualidade. Contudo, cinco horas de estudo com qualidade valem mais do que 1 hora de estudo com qualidade. Assim, você deve reservar o maior tempo possível para estudo, apenas com o cuidado de separar tempo para descansar, relaxar, etc.
O resultado da soma da quantidade com a qualidade pode ser expresso pelo que se lê em II Coríntios 9:6: "Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará.
7ª DICA: COMO FUNCIONA UM PROJETO DE ESTUDO
O primeiro passo que devemos dar é assumir o controle de nossa vida e planejar qual será o caminho a ser trilhado. A preparação para uma prova, exame ou concurso é uma atividade séria demais para ser feita aleatoriamente, ao sabor do vento, deixando-se levar como as ondas do mar. É aconselhável que se tenha um projeto e que, para realizá-lo, se organize um sistema eficiente de estudo.
Estudar não é uma atividade isolada: o estudo produtivo e otimizado deve ser organizado como um projeto. E o projeto de estudo nada mais é do que montar um sistema de estudo.
Sistema é disposição de partes em uma estrutura organizada. É, pois, uma reunião coordenada e lógica de diversos elementos. O sistema de estudo será o emprego de um conjunto de técnicas ou métodos voltados para um resultado. Isso abrange o estudo de qualidade e a coordenação ideal entre as atividades de estudo, lazer, descanso, trabalho, deslocamento, etc., de modo a propiciar um rendimento ótimo nos estudos.
Este sistema deve ser eficiente, eficaz, isto é, capaz de produzir o efeito desejado, de dar um bom resultado.
Não adianta, como muitas vezes ocorre, a pessoa parar toda sua vida, lazer, descanso e ficar quase 24 horas ligada em estudo, estudo, estudo e, em pouco tempo, parar tudo por causa de estresse, depressão ou coisa semelhante. Um sistema organizado e razoável permite um esforço dosado e contínuo.
QUALIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
COMPROMISSO
(Persistência, Constância de propósito)
Ao contrário do mero interesse por alguma coisa, significa querer com constância. David McNally diz que "compromisso é a disposição de fazer o necessário para conseguir o que você deseja". O mesmo autor cita, ainda, a explicação de Kenneth Blanchard: "Há uma diferença entre interesse e compromisso. Quando você está interessado em fazer alguma coisa, você só faz quando for conveniente. Quando está comprometido com alguma coisa, você não aceita desculpas, só resultados." É o compromisso que nos vai fazer sacrificar temporariamente o que for necessário para estudarmos e perseverar até chegar aonde queremos. Compromisso também pode ser entendido como perseverança, firmeza de vontade, constância de propósito, fortaleza. Thomas Edison, diz-se, só conseguiu transformar em realidade sua visão mental da lâmpada elétrica na tentativa de nº 10.000. A cada fracasso ele se animava a continuar tentando dizendo que havia descoberto mais uma forma de não inventar a lâmpada elétrica.
Há quem ainda distinga compromisso e comprometimento, que seria um grau ainda maior de interesse. Exemplo: se tenho que estar em tal lugar em tal dia, tenho um compromisso, ao passo que se estou querendo ir, estou comprometido com isso.
Assuma a responsabilidade por seu destino, tenha iniciativa e persistência.
Sobre persistência em obedecer a alguma coisa (a Deus, a um objetivo, etc.), se houver interesse, veja Jeremias, cap. 36. Quanto ao modo de se executar, reflita sobre Colossenses 3:23: "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração (...)".
AUTODISCIPLINA (domínio próprio)
Um dos maiores atletas que conhecemos, Oscar Schmidt, ensina que a diferença entre um bom atleta e um atleta medíocre (mediano) é que este pára diante das primeiras dificuldades ao passo que aquele, quando está cansado, dá mais uma volta na pista, e mais uma volta, e mais uma volta. Assim, aos poucos, vai melhorando, minuto a minuto. Não foi qualquer um que ensinou isso, foi um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos. Ele, na verdade, indicou uma qualidade indispensável para um atleta e para se alcançar um sonho: autodisciplina. Ele também ensina que é preciso ter-se humildade, não achar que se é o melhor, pois, sempre temos algo a aprender e a melhorar.
Autodisciplina é a capacidade de a pessoa se submeter a regras, opções e comportamentos escolhidos por ela mesma, mesmo diante de dificuldades. Como se vê, autodisciplina significa que vamos submeter-nos a uma coisa ao invés de outra. Ninguém é completamente livre: somos sempre escravos da disciplina ou da indisciplina. A disciplina permite escolhas mais inteligentes e é melhor para efeito de passar em provas e concursos.
É a autodisciplina que nos dará poder para renunciar, ainda que temporariamente, a prazeres menos importantes em favor da busca por prazeres mais importantes. Aqueles que se recusam a ser "mandados" por uma disciplina auto-imposta são escravos ainda maiores da própria desorganização, preguiça ou falta de vontade. Nesse sentido, vendo-se as vantagens do exercício da autodisciplina, podemos dizer que o poeta Renato Russo estava certo quando cantava, na música "Há Tempos" que "disciplina é liberdade".
Além de autodisciplina, o sucesso no estudo e nas provas exige alta disciplina, ou seja, uma alta dose dessa atitude. Em geral, lidamos com grande quantidade de matéria e grande quantidade de tempo para aprender tudo. Mesmo que o estudo de qualidade ganhe tempo, você terá que ter paciência. E disciplina para fazer a coisa certa pelo tempo certo.
A alta disciplina não é só para o estudo, mas também para manter a atitude mental certa, o equilíbrio, saber administrar o tempo, descansar na hora de descansar e assim por diante. Se pensar em desanimar ao saber que vai precisar de auto e alta disciplina, lembre-se de que a única escolha que você tem é de pagar o preço de aprender ... ou o preço de não aprender.A única escolha que você tem é: pagar o preço de aprender ... ou o preço de não aprender.
Para ajudar na autodisciplina, conscientize-se de que você é responsável por seu futuro. Liste seus objetivos de curto, médio e longo prazos e periodicamente os releia.
ORGANIZAÇÃO
A importância do planejamento e da organização foi mostrada por Jesus (Lucas 14:28, 32), em parábola:
Da mesma forma, quem começa a estudar deve planejar o desenvolvimento dos estudos, as matérias que precisa aprender, o material necessário, a administração do tempo, etc., para não começar mal uma obra ou ir para a guerra despreparado.
Organizar-se é estabelecer prioridades. A conjugação do estabelecimento de prioridades (planejamento estratégico) com a autodisciplina (domínio próprio) e com a estruturação das atividades é a melhor forma de se obter tempo para estudar, para o lazer, descanso, família, etc.
Aprenda a não deixar mais as coisas para a última hora, seja um trabalho, seja uma inscrição em concurso. Deixar as coisas para o último dia é pedir para ter problemas e dar chance para o azar. No último dia uma máquina quebra, alguém fica doente, ocorre um imprevisto, etc. Comece a se organizar e uma boa dica é essa: cumpra logo suas tarefas. Não procrastine.Organize-se. Defina suas prioridades. Discipline o seu tempo. Estabeleça metas e cumpra-as. Ao executar uma coisa, pense apenas nela. Execute com alegria. Aproveite o dia (carpe diem).
ACUIDADE
Acuidade significa, como ensina o Aurélio, "agudeza de percepção; perspicácia, finura". Finura, no sentido aqui tratado, e ainda segundo o Aurélio, significa "afiado, que tem vivacidade, sagaz". Essa qualidade, pode ser resumida em "prestar atenção". Istoé o que mais falta quando alguém assiste a uma aula, lê um livro ou responde a uma questão de prova. Quantas vezes você não aprendeu alguma coisa apenas porque não estava atento, ou errou uma questão de prova (uma "casca de banana") porque não estava "ligado" no que estava fazendo? Apenas por falta de atenção, de acuidade. A regra básica aqui é, na lição de N. Poussin, a seguinte: "O que vale a pena ser feito vale a pena ser bem feito."
Assim, se você vai estudar, ler um livro, assistir a uma aula, fazer uma prova (isto é, se você decidiu fazer isto), faça bem feito. Para fazer bem é preciso acuidade, ou seja, prestar atenção. Esse princípio serve para tudo: trabalho, lazer, sexo, etc.
Esteja aberto para a realidade e para novas idéias. Veja, ouça e sinta as coisas. Participe da vida como ator e não como espectador. Seja sujeito e não objeto dos acontecimentos. Concentre-se no que faz. Seja curioso. Não tenha receio de questionar, duvidar, perguntar. Pense, raciocine e reflita sobre o que está acontecendo ao seu redor.
FLEXIBILIDADE
Talvez esta seja a qualidade mais importante para que este livro possa ser útil. O meu sistema não será bom para você a menos que você o adapte à sua realidade, qualidades, defeitos, facilidades e dificuldades. Adaptação é uma forma de inteligência. Tudo o que você vir, ler, ouvir, sentir, etc. deve ser avaliado e adaptado. Teste as coisas, veja se funcionam bem para você ou se, para funcionarem melhor, demandam alguma modificação. Não tenha receio de criar seus próprios métodos e soluções.
A capacidade de adaptação foi mencionada por um grande general:
Em suma, você deve ser capaz de - como diz conhecida oração atribuída a um almirante americano - ter coragem para mudar as coisas que são mutáveis, resignação para aceitar as que são imutáveis e sabedoria para distinguir ambas. Para montar seu projeto de estudo, adapte o que é adaptável e adapte-se às condições que você não tem como alterar.
A flexibilidade é, portanto, a capacidade de adaptação. Ela será importante em toda a sua vida e, também, para montar um sistema de estudo. Ela também serve para que possam ir sendo feitas as modificações necessárias à medida em que forem surgindo novas situações, circunstâncias, imprevistos, etc.
8ª DICA: COMO DEFINIR O PRAZO PARA SER APROVADO
1 PRAZO PARA APROVAÇÃO
Essa é a regra de ouro do candidato. Não defina prazos: estabeleça um objetivo e tenha a persistência necessária para alcançá-lo. Como dizia o maior vendedor do mundo: "O fracasso nunca me alcançará se minha vontade de vencer for suficientemente forte".
Além do mais, o fracasso é uma situação ou um momento, nunca uma pessoa. Como já disse, você pode acumular concursos em que não passou mas bastará uma aprovação para "resolver" o problema. E, de mais a mais, um resultado negativo sequer pode ser considerado um fracasso, porque sempre se ganha experiência para o próximo concurso (C23). Outro equívoco é o da pessoa que após um ou dois reveses resolve mudar de carreira ao invés de persistir em seu intento.
O título deste Capítulo contém uma pequena armadilha: Como definir o prazo para ser aprovado é exatamente não buscar a sua definição. O que devemos definir é o objetivo a ser buscado o quanto for suficiente. Um dos motivos é o fenômeno da agregação cíclica.
9ª DICA: 1 - exercícios
Comece a redigir todos os dias ou, pelo menos, toda semana. Separe horários específicos apenas para redigir. Faça redação geral, de apoio e específica.C9, I5, p. 240. Como diz o brocardo latino Fiat fabricandun faber, fazer se aprende fazendo. Ou melhor, é indicado obter primeiro uma base teórica, mas a perfeição só adquire-se com a prática. Experimente começar a escrever um diário, poesias, contos, fazer descrições de objetos, narrar fatos ou problemas, dissertações sobre assuntos em geral e assuntos da matéria da prova. Faça resumos de livros, filmes, etc.
Treine fazer descrições bem completas, identificando tudo o que caracteriza a coisa descrita e a distingue das demais.
Façamos um exercício: Descreva um pão de queijo.
Isto mesmo. Pare a leitura, pegue uma folha e comece a trabalhar. [Descreva um pão de queijo.
Já descreveu?
Vamos lá, pegue uma folha em separado e descreva um pão de queijo.
Estou esperando...
esperando...
esperando...
Pronto. Acabou?
Vamos "corrigir" ?
Primeiro passo:
Pegue novamente folha em anexo e
1 - Veja a "cara" dela. Está bonita?
2 - Por melhor que esteja, tenho certeza que dá para melhorar. Faça isso.
Já fez?
Estou esperando...
esperando...
esperando.
Experimente conferir se sua descrição pode ir um pouco mais fundo, passando para o campo da dissertação, onde você pode desenvolver idéias, juízos, valor.
Ótimo. Agora diga-me se você descreveu bem um pão de queijo.
Veja se falou do seu tamanho, cor, temperatura ideal, sabor, composição (massa, queijo, tempero, etc.), odor, textura, acompanhamentos ideais (café, refrigerante, etc.), origem (Minas Gerais), ocasiões e modo de consumo, variedades (simples, com pedaços de outros ingredientes, com doce de leite, etc.), sua utilidade para reuniões, lanches rápidos, tira-gostos, etc., lojas especializadas em vender pão de queijo, se faz diferença ser feito no forno de fogão ou em microondas, sua primeira, melhor e pior experiência com um pão de queijo, eventuais comparações com outros tipos de pão (francês, pão de batata, pão integral), etc.
Você falou nisso tudo?
Se você não falou é porque não quis, não teve paciência ou não está treinado para levar a sério a tarefa de escrever. Vamos, eu tenho certeza que você pode fazer um trabalho excepcionalmente bonito. Tente agora outra descrição.
Que tal o pão francês?
Outro treino útil será experimentar contar uma história, isto é, fazer uma narração, com todos os seus elementos: personagem (um pão de queijo que adquiriu vida), ação, espaço, tempo em desenvolvimento, enredo ou trama e narrador. Escrever uma história irá ajudar muito na construção daquela já mencionada estrada que liga o cérebro à caneta e esta ao papel.
Se você sabe descrever um pão de queijo, saberá certamente descrever qualquer outra coisa que conheça, da vida ou da matéria que cairá na prova.Em provas jurídicas, uma das questões que os candidatos consideram mais complicadas é descrever a natureza jurídica de alguma coisa. Ora, natureza significa, nesta acepção, espécie ou qualidade. Natureza jurídica será absolutamente a mesma coisa dentro desse universo específico. Para descrever-se a natureza jurídica de algo, basta dizer o que tal coisa é na essência, quais as suas características e o que a distingue das demais. Se você conhece a coisa e sabe escrever, estas questões não serão mais um problema.
10ª DICA: RESUMO PARA A PROVA
Como citei muitas técnicas, vou fazer um resumo para você lembrar no dia da prova. A técnica que usarei é a do processo mnemônico.Pense na frase:
Até cair foi legal, administrei, revi e descansei. Agora, repare que a frase é a ligação para uma série de palavras/técnicas:
Até cair foi legal, administrei, revi e descansei.
Não leve isto anotado para o dia da prova pois, embora não o seja, pode ser considerado como "cola". Memorize a frase e, ao receber seu material de prova, escreva no caderno de questões ou folha para rascunho. Usando a técnica, você lembrará as coisas mais importantes para a prova.
At - atitude e atenção
Ca - calma e tranqüilidade
Fo - foco
Le - ler as instruções aos candidatos e ler a prova com atençãoAdminist - administrar o tempo e administrar o que não sabe
Revi - revisões 1 e 2
Descansei - intervalos, situação, atitude
At - atitude e atenção. Lembre que fazer provas é um privilégio, uma oportunidade, que muitos queriam estar onde você está, lutando por seus sonhos. E tenha atenção, não fique voando.
Ca - calma e tranqüilidade. Um candidato calmo rende mais. Se preciso, respire lentamente até se acalmar. Divirta-se.
Fo - foco. O objetivo é passar e, para passar, a atitude correta é: fazer a melhor prova que eu puder fazer hoje, devo mostrar meus conhecimentos com clareza e objetividade para deixar o examinador feliz.
Le - ler as instruções aos candidatos e ler a prova com atenção. Ler as instruções vai ajudá-lo a fazer a prova corretamente; ler as questões vai fazer você descobrir o que o examinador realmente quer saber de você (e não o que você gostaria que ele perguntasse). O examinador precisa ser atendido.
Administ - administrar o tempo e administrar o que não sabe. O tempo se administra fazendo as contas e, claro, treinando antes, para ter prática de fazer provas. Administrar o que não se sabe é decidir deixar em branco ou mostrar o que for possível de conhecimento.
Revi - revisões 1 e 2. E, se necessário, o uso da técnica VMR.
Descansei. Implica bom uso dos intervalos para melhorar seu rendimento, em "descansar" na idéia (atitude) de que concurso se faz até passar, que se deve exigir apenas o melhor possível, que a situação é favorável (na prova, você ou vai passar ou vai ver onde precisa melhorar).*
*Para aqueles que, como eu, acreditam que "todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8: 28), também é possível "descansar" nessa idéia. Assim, se você acredita em Deus, pode e deve se acalmar com a ajuda d´Ele.
Beijos.
1ª Dica: Dicas para obter Motivação
MOTIVAÇÃO
A primeira atitude de que alguém precisa para passar em concursos é a motivação. Uma pessoa motivada é mais feliz e produtiva. Motivação é a disposição para agir, podendo ser entendida simplesmente como "motivo para a ação" ou "motivos para agir".
Você precisa de motivação. Ela é quem nos anima e ela é quem nos faz "segurar a barra" nas horas mais difíceis e recomeçar quando algo dá errado. Porém... isto você já sabe. O que todo mundo quer saber é:
Como conseguir motivação?
A motivação é pessoal: só você pode dizer o que lhe dá ânimo para trabalhar, prosseguir, crescer. As outras pessoas podem ajudar na motivação, mas não nos dá-la de presente.
A primeira motivação é você cuidar bem de si mesmo, ser feliz. Costumo dizer que você vai passar o resto da vida "consigo", que pode se livrar de quem quiser, de qualquer coisa, menos de você mesmo. Por isso, deve cuidar bem de sua mente, corpo e projetos, sonhos, futuro.
Mas existem outras motivações.
Deus Deus pode ser uma fonte de ânimo e consolo, de força para viver e prosseguir. Além disto, se você for uma pessoa com sucesso profissional e capaz, poderá servir mais ao trabalho para sua divindade.
Família Ajudar a família, ter dinheiro e tempo para o parceiro amoroso, filhos, pais, irmãos, é uma das mais fortes injeções de disposição para o estudo e o trabalho.
Riqueza Existem muitas formas de riqueza, sendo o dinheiro a menor delas. Paz, saúde, equilíbrio, família, sucesso, fama, ser benquisto e admirado, tudo isto são formas de riqueza, que podem ser escolhidas por você e servirem como estímulo.
Dinheiro O dinheiro nunca deve ser o motivo principal de uma escolha, mas é perfeitamente lícito e digno a pessoa querer ganhar dinheiro. Basta que seja dinheiro honesto. O dinheiro serve para comprar muitas coisas úteis e prazerosas. Assim, se você quer estudar para ter mais dinheiro para gastar, tudo bem, é um bom motivo.
Tempo Quanto melhor você estudar e quanto mais resultado tiver, mais tempo você terá para fazer outras coisas. E as fará com mais tranqüilidade e segurança.
Resolver problemas Conheço amigos para os quais o concurso serviu para resolver problemas. Um deles, o Professor Carlos André Tamez, do Curso Aprovação, estudou para ser Auditor da Receita, pois morava no Rio de Janeiro e sua amada, em Curitiba. O concurso serviu para ele poder trabalhar na cidade que desejava. E conheço uma amiga para quem o concurso serviu para poder se separar sem depender de pensão do ex-marido. Para outro, o concurso foi a fonte de dinheiro para montar seu consultório dentário.
Segurança O estudo e o concurso trazem segurança, seja a de ter alternativas, seja a de ter emprego, dinheiro, aposentadoria etc. São bons motivos.
Motivação é tarefa de todos os dias!
Entenda que todo projeto de longo prazo terá momentos de grande ânimo, momentos normais e momentos de desânimo, e vontade de desistir. Sabendo disso de antemão, procure se preparar para os dias de baixa: eles virão e você vai precisar aprender a lidar com eles.
A motivação deve ser trabalhada diariamente. Todos os dias você pode e deve lembrar dos motivos que o estão fazendo estudar, ter planos, persistir.A motivação deve ser redobrada nos momentos de crise, de desânimo e cansaço. Em geral, ela vai segurá-lo. Algumas vezes, você vai "surtar", ter uma crise e parar um tempo. Tudo bem, tenha a crise, faça o que quiser, mas volte a estudar o mais rápido possível. De preferência, recomece no dia seguinte.
Dicas de motivação
1) Você pode criar técnicas para se animar. Eu usava uma xerox do contraqueche (hollerith) de um amigo que já tinha sido aprovado. Quando eu começava a querer parar de estudar antes da hora, olhava o contracheque que eu queria para mim e conseguia continuar estudando mais um tempo. Conheço gente que tem a foto de um carro, de uma casa, uma nota de 100 dólares, a foto de onde quer passar as férias de seus sonhos. E tem gente com foto da esposa, do marido, dos filhos.
2) Outra dica importante: esteja perto de pessoas com alto astral, animadas, otimistas, e de pessoas com objetivos semelhantes. Evite muito contato com pessoas que não estejam trabalhando por seus sonhos, que vivam reclamando de tudo, que não queiram nada. Escolha as pessoas com as quais você estará em contato e sintonizado. O canarinho aprende a cantar, ouvindo outro canário. E canários juntos cantam melhor. Esteja perto de quem cante ou goste de cantar.
Motivação: dor ou prazer. O ser humano age basicamente por duas motivações primárias: obtenção de prazer ou fuga da dor. Quando alguém deixa de saborear uma apetitosa sobremesa, pode estar querendo evitar a dor de engordar; quando a saboreia, está buscando o prazer do paladar. Há pessoas que estudam para evitar dor (nota baixa, reprovação, fracasso) e pessoas que estudam para obter prazer (aprender, saber, acertar, crescer, ter sucesso na prova etc.). Embora o objetivo seja o mesmo (estudar), a motivação pode ser completamente diferente. Acontece que, comprovado em 23 anos de estudo e experiência, mesmo com um objetivo idêntico (por exemplo, passar no vestibular ou concurso público), o desempenho de quem tem motivação positiva (buscar prazer) é bastante superior ao daquele que atua por motivação negativa (evitar dor).
2ª Dica: A eterna competição entre o lazer e o estudo
Todo mundo já se pegou estudando sem a menor concentração pensando nos momentos de lazer, e todo mundo já deixou de aproveitar as horas de descanso por causa de um sentimento de culpa, remorso mesmo, porque deveria estar estudando.
Esta inversão de fazer uma coisa e pensar em outra causa desconcentração, stress e perda de rendimento no estudo ou trabalho. Além da perda de prazer nas horas de descanso.
Em diversas pesquisas que realizei durante palestras e seminários pelo país, contatei que os três problemas mais comuns de quem quer vencer na vida são estes:
* medo do insucesso (gerando ansiedade, insegurança),
* falta de tempo e
* a "competição" entre o estudo ou trabalho e a praia, cinema, namoro, etc.
E então, você já teve estes problemas?
Todo mundo sabe que para vencer e estar preparado para o dia-a-dia é preciso muito conhecimento, estudo e dedicação, mas como conciliar o tempo com as preciosas horas de lazer ou descanso?
Este e outros problemas atormentavam-me quando eu era estudante de Direito e depois quando passei a preparação para concursos públicos. Não é à toa que fui reprovado em 5 concursos diferentes!
Outros problemas? Falta de dinheiro, dificuldade dos concursos (que pagam salários de até R$ 12.000,00/mês, com status e estabilidade, gerando enorme concorrência), problemas de cobrança dos familiares, memória, concentração etc.
Contudo, depois de aprender a estudar, acabei sendo 1º colocado em outros 7 concursos, entre os quais os de Juiz de Direito, Defensor Público e Delegado de Polícia. Isso prova que passar em concurso não é impossível e que quem é reprovado pode "dar a volta por cima".
Dá para, com um pouco de organização, disciplina e força de vontade, conciliar um estudo eficiente com uma vida onde haja espaço para lazer, diversão e pouco ou nenhum stress. A qualidade de vida associada às técnicas de estudo são muito mais produtivas do que a tradicional imagem da pessoa trancafiada estudando 14 horas por dia.
O sucesso no estudo e em provas (escritas, concursos, entrevistas, etc.) depende basicamente de três aspectos, em geral desprezados por quem está querendo passar numa prova ou conseguir um emprego:
1º) Clara definição dos objetivos e técnicas de planejamento e organização;
2º) Técnicas para aumentar o rendimento do estudo, do cérebro e da memória;
3º) Técnicas específicas sobre como fazer provas e entrevistas, abordando dicas e macetes que a experiência fornece mas que podem ser aprendidos.
O conjunto destas técnicas resulta em um aprendizado melhor e mais sucesso em provas escritas e orais (inclusive entrevistas).
Aos poucos, pretendemos ir abordando estes assuntos, mas já podemos anotar aqui alguns cuidados e providências que irão aumentar seu desempenho.Para melhorar a "briga" entre estudo e lazer , sugiro que você aprenda a administrar seu tempo. Para isto, como já disse, basta um pouco de disciplina e organização.
O primeiro passo é fazer o tradicional quadro horário, colocando nele todas as tarefas a serem realizadas. Ao invés de servir como uma "prisão", este procedimento facilitará as coisas para você. Pra começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas que quer dar mais tempo e a estabelecer suas prioridades. Experimente. Em pouco tempo você vai ver que isto funciona.Também é recomendável que você separe tempo suficiente para dormir, fazer algum exercício físico e dar atenção à família ou namoro. Sem isso, o stress será uma mera questão de tempo. Por incrível que pareça, o fato é que com uma vida equilibrada o seu rendimento final no estudo aumenta.Outra dica simples é a seguinte: depois de escolher quantas horas você vai gastar com cada tarefa ou atividade, evite pensar em uma enquanto está realizando a outra. Quando o cérebro mandar "mensagens" sobre outras tarefas, é só lembrar que cada uma tem seu tempo definido. Isto aumentará a concentração no estudo, o rendimento, e o prazer e relaxamento das horas de lazer.
Aprender a separar o tempo é um excelente meio de diminuir o stress e aumentar o rendimento, em tudo.
3ª DICA: Dez dicas importantes para fazer uma prova (concurso público)
A primeira coisa que se precisa em uma prova é calma, tranqüilidade. Se você começar a ficar nervoso, sente-se e simplesmente respire. Respire calma e tranqüilamente, sentindo o ar, sentindo sua própria respiração.
Após uns poucos minutos verá que respirar é um ótimo calmante. Procure manter-se em estado alfa, ou seja, combine calma e atenção.
Comece a ver a prova como algo agradável, como uma oportunidade, visualize-se calmo e tranqüilo. Lembre-se que "treino é treino e jogo é jogo" e que os jogadores gostam mesmo é de jogar: a prova é a oportunidade de jogar pra valer, de ir para o campeonato.
Fazer provas é bom, é gostoso, é uma oportunidade. Conscientize-se disso e enquanto a maioria estiver tensa e preocupada, você estará feliz e satisfeito. Um dos motivos pelos quais eu sempre rendi bem em provas é porque considero fazer provas algo agradável. Imagine só, às vezes a gente vai para uma prova desempregado e sai dela com um excelente cargo! Mesmo quando não passamos, a prova nos dá experiência para a próxima vez. Comece a ver, sentir e ouvir "fazer prova" como algo positivo, como uma ocasião em que podemos estar tranqüilos, calmos e onde podemos render bem.
Ao fazer uma prova, nunca perca de vista o objetivo: passar. O objetivo não é ser o primeiro colocado (o que é uma grande ilusão, já que ser o primeiro traz mais problemas do que vantagens). Também não é mostrar que é o bom, o melhor, o "sabe-tudo". O objetivo é acertar as questões, tentar fazer o máximo de pontos mas ficar feliz se acertar o mínimo para passar.
Só isso.
A simplicidade e a objetividade são indispensáveis na prova, ladeadas com o equilíbrio emocional e o controle do tempo. Para passar lembre-se que você precisa responder aquilo que foi perguntado. Leia com atenção as orientações ao candidato e o enunciado de cada questão.
Em provas objetivas, seja metódico ao responder. Em provas dissertativas, seja objetivo e mostre seus conhecimentos. Por mais simples que seja a questão, responda-a fundamentadamente. No início e no final seja objetivo; no desenvolvimento (no miolo), procure demonstrar seus conhecimentos. Nessa parte, anote tudo o que você se recordar sobre o assunto e estabeleça relações com outros. Sem se perder, defina rapidamente conceitos e classificações. Se souber, dê exemplos. Aja com segurança: se não tiver certeza a respeito de um comentário, adendo ou exemplo, evite-o. "Florear" a resposta sem ter certeza do que está escrevendo não vale a pena. Isso só compensa se tratar-se do ponto central da pergunta, do cerne da questão. Nesse caso, se o erro não for descontado dos acertos, arrisque a resposta que lhe parecer melhor.
Utilize linguagem técnica. A linguagem de prova é formal, de modo que não se deixe enganar pela coloquial. Substitua termos, se preciso. Ex.: "Eu acho", "Eu entendo", "Entendo que".
Correção lingüística. Tão ruim quanto uma letra ilegível ou uma voz inaudível é a letra bonita ou a voz tonitruante com erros de português. O estudo da língua nunca é desperdício e deve ser valorizado. Além disso, a leitura constante aumenta a correção da exposição escrita ou falada.
Evitar vaidades ou "invenções". Muitos querem responder o que preferem, do jeito que preferem. Em provas e concursos temos que atentar para a simplicidade e para o modo de entender dominante e/ou do examinador. Aquela nossa tese e opinião inovadora, devemos guardá-la para a ocasião própria, que certamente não é a do concurso.
Tenha sempre humildade intelectual. Não queira parecer mais inteligente que o examinador ou criticá-lo. Não se considere infalível, sempre prestando atenção mesmo a questões fáceis ou aparentemente simples. Nunca despreze uma opinião diversa.
"Teoria do consumidor". Além desses cuidados, temos que ter um extra com alguns examinadores. Lembre-se que todo professor, quando aplica uma prova é, na prática, um examinador. A grande maioria dos examinadores aceita que o candidato tenha uma opinião divergente da sua. Há, contudo, alguns mestres e bancas um tanto mais inflexíveis, casos em que será exigido do candidato uma dose de fluidez, docilidade, suavidade e brandura.
Junte-se a isso o ensino daqueles que sabem atender ao consumidor: o importante é satisfazer o cliente, o cliente tem sempre razão, o atendimento é tão importante quanto o produto.
Esta técnica ensina que o candidato deve ser prudente e pragmático.
Pragmatismo, anote-se, é a "doutrina segundo a qual a verdade de uma proposição consiste no fato de que ela seja útil, tenha alguma espécie de êxito ou de satisfação".
O candidato precisa ter fluidez e maleabilidade suficientes para moldar-se à eventual inflexibilidade do examinador.
Se o seu professor só considera correta uma posição, devemos ter cuidado ao responder pois a prova não é a ocasião mais adequada para um enfrentamento de idéias, até porque ele é quem dá a nota, havendo uma grande desigualdade de forças. Existem os momentos adequados para firmar nossas opiniões e pontos de vista e isso é absolutamente indispensável, desde que na hora certa.
Letra legível, palavras audíveis. Se o examinador não consegue decifrar sua caligrafia nem ouvir sua voz, isso irá prejudicar a quem? Quem tem o maior interesse em ser lido, ouvido e entendido? Será que todos os examinadores, profissionais ocupados e atarefados, diante de centenas ou de milhares de provas para corrigir, terão tempo e compreensão diante de uma letra ilegível? Na hora da prova faça letra bonita, de preferência redondinha (ou, no mínimo, em caixa alta), a fim de que ela fique legível. Treine sua oratória para saber falar razoavelmente.
4ª DICA: Fazendo Provas
A realização de provas exige cuidados específicos para cada momento, que serão objeto de nossa atenção a partir de agora. Cada fase da preparação ou da prova tem suas técnicas. Não se assuste, achando que são muitas: como a técnica ajuda, quanto mais técnicas melhor.
A técnica da prática: aprenda a fazer, fazendo.
Aconselho o leitor a treinar o mais que puder a realização de provas. A experiência constitui um excelente trunfo na hora de um campeonato ou de um concurso.
Estes anos correndo o país me mostraram que pouca gente treina fazer provas. E esta é a grande dica: faça provas. Os cursos que mais aprovam são os que levam seus alunos a treinarem fazer provas, os candidatos que passam são os que treinaram fazer provas.
Para fazer provas, existem duas maneiras: simulados e provas reais. O ideal é que o candidato faça as duas, ou seja, que treine fazer provas e questões e que se inscreva em concursos para a área que deseja.Para os simulados, recomendo a você resolver questões e provas da matéria que estudou, como forma de fixar o conteúdo, periodicamente, fazer um concurso simulado, reprisando o tempo real da prova, o uso apenas do material permitido e, claro, utilizando provas de concursos anteriores. Outra dica boa é fazer os simulados filantrópicos cada vez mais comuns nos cursos preparatórios.
Falemos mais um pouco sobre este importante item.
VÁ FAZER AS PROVAS. Há pessoas que deixam de fazer uma prova por não se considerarem "preparadas" e deixam de adquirir experiência e até mesmo, algumas vezes, ser aprovadas. Mesmo que ainda esteja começando a se preparar, vá fazer as provas. Se for para alguém dizer que você ainda precisa estudar mais um pouco antes da aprovação, deixe que a banca examinadora o faça. Quem sabe o dia da prova não é o seu dia? Asseguro que, pelo menos, você irá adquirir experiência, ver como está o seu nível, como é estar "no meio do jogo" etc. Ao chegar em casa, procure nos livros as respostas: a fixação daquilo que você pesquisar nessa ocasião é sempre muito alta. Analise o gabarito e, se for possível, participe da vista de prova. Se o resultado for abaixo de sua expectativa, não desanime: apenas continue estudando e agregando conhecimentos. A coisa funciona assim mesmo: a gente normalmente "apanha" um pouco antes de começar a "bater".
TREINE EM CASA. Mesmo que você não tenha como fazer as provas, é possível adquirir boa parte dessa experiência em casa, treinando. Reúna provas de concursos anteriores ou comercializadas através de cadernos de testes e livros, separe o material de consulta permitido pelo Edital, o número de questões, o tempo de prova, etc. E faça a prova! Tente simular uma prova do modo mais próximo possível daquele que irá encontrar no dia do concurso. Aproveite esses "simulados" para aprender a administrar o tempo de prova. Se os cursos preparatórios oferecerem provões ou simulados, participe.
TREINOS ESPECIAIS. Depois de algum treino, passe a ficar resolvendo mais questões por um tempo um pouco maior (p. ex., uma hora a mais) do que o que terá disponível no dia da prova, o que serve para aumentar sua resistência.
Outro exercício é resolver questões em um tempo menor, aumentando a pressão. Por exemplo, se a prova terá 4 horas para 50 questões de múltipla escolha, experimente tentar responder esse número de questões em 3 horas ou 3 horas e meia. Em seguida, responda a outras questões até completar o tempo de 4 horas. Se você está acostumado a resolver questões com uma pressão maior do tempo e com uma longa duração (5 ou 6 horas, por exemplo), ficará mais à vontade em provas em condições menos severas. Contudo, à medida em que a data do concurso for se aproximando, passe a realizar mais provas simuladas em condições absolutamente iguais às que você irá enfrentar.
5ª DICA: Mudança de paradigma
Se você está acostumado a pensar numa prova apenas como aluno, aprenda a mudar esse paradigma. Você também precisa ver a prova com os olhos do examinador. Se um médico, um engenheiro, um advogado e um político virem uma ponte ruir e pessoas se ferirem, é possível que haja quatro modos de avaliar o fato: um pensará em socorro médico, outro em qual foi a falha na construção, outro em ações de indenização, e o último em mais um ponto de sua plataforma eleitoral.
Enquanto você não aprender a ver a prova não como quem quer acertar (o aluno) mas como quem quer ver se está certo (o examinador), as suas provas terão menos qualidade.
Em duplas ou grupos, passe a fazer provas e trocá-las para a correção. Corrija-as como se fosse o próprio examinador. Você aprenderá a ver a prova com outros olhos e isto facilitará seu desempenho quando reassumir o papel de aluno. Treine para fazer provas orais reparando a postura e respostas do colega como se você fosse da banca.
Humildade intelectual
Nunca despreze uma idéia nova ou uma opinião sem meditar e refletir.
Nunca despreze uma idéia por causa de sua fonte, por exemplo, por ser de alguém que você não gosta, ou que é pobre, ou que é de outra raça, ou de outra religião, ou de outro estado, ou de outro sexo, ou de outra qualquer coisa. Avalie as idéias pelo seu valor e não pela sua origem ou roupagem.
Além disso, é preciso conhecer o que há, o que já existe, nem que seja para sustentar uma tese inteiramente nova. Caso contrário, pode ocorrer aquela história onde um ateu foi para o Clube dos Herejes e, na portaria, perguntaram-lhe se havia lido a Bíblia, o Talmude, etc. O ateu disse que não leu nada porque era ateu, e o mandaram para o Clube dos Ignorantes.
Resumos e cores
Ao estudar faça resumos, esquemas, gráficos, fluxogramas, anotações em árvore, mencionados no item abaixo. Organize-se para periodicamente, ao estudar a matéria, reler os resumos que tiver preparado. Uma boa ocasião é fazê-lo a cada vez que for começar a estudar a matéria. Quando o número de resumos for muito grande, divida-os de forma a que de vez em quando (semana a semana ou mês a mês) você dê uma "passada" por eles. Essa revisão servirá para aumentar de modo extraordinário seu aprendizado e memorização.
O uso de mais de uma cor em suas anotações é proveitosa, pois estimula mais a atenção e o lado direito do cérebro. Alguns alunos gostam de correlacionar cores com assuntos ou com referências. Por exemplo, o que está em vermelho são os assuntos mais "quentes" para cair, o que está em azul são exceções, princípios na cor verde, e assim por diante. Dessa forma, as cores também funcionam como uma espécie de ícone.
SQ3R
Morgan e Deese mencionam estudos feitos pela Universidade de Ohio nos quais se identificou aquele que seria o melhor método de estudo: o SQ3R. Este eficiente método pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com outros, sendo referido por praticamente todos os livros que tratam do assunto (metodologia, aprendizado, leitura dinâmica, memorização, etc.).
Nesse sistema nós reaprenderemos a ler, agora não mais em um passo, mas em cinco. Por demorarmos mais tempo para ler com o SQ3R, aparentemente estará havendo "perda" de tempo. Mas isso é só aparência. Embora se leve um pouco mais de tempo, o ganho de fixação é tão superior que compensa com sobras o esforço de aprender esta nova dinâmica de leitura, em fases. É claro que o leitor só usará este sistema quando achar conveniente, ficando ele como mais um recurso disponível.
As duas primeiras fases (S e Q) servem para aguçar a curiosidade mental e dar uma noção do que se busca, servem para "abrir" o cérebro e "arar" a terra onde serão lançadas as novas informações.
As três fases seguintes (3R), que correspondem a três formas diferentes de se ler, correspondem a três momentos de fixação cerebral, um complementar do outro.
O conjunto facilita o estabelecimento mental de relações e associações, a apreensão, a memorização e a "etiquetação mental". Em resumo:
1º - Defina o que você está procurando ou quer aprender.
2º- Formule perguntas e questões.
3º - Leia o texto rapidamente, prestando atenção aleatoriamente a termos isolados, lendo os títulos e subtítulos, reparando as figuras, as notas, os termos em negrito. Essa leitura é um "vôo geral" sobre o que será lido em seguida.
4º - Leia tradicionalmente, com atenção, e, se quiser, sublinhando o que achar mais importante.
5º - Releia o texto, revisando o que for mais importante. Veja se respondeu às perguntas formuladas de antemão. Reforce os pontos de menor fixação.
Formule perguntas sobre o que se sabe, o que vai ser tratado, o que se quer aprender. Prepare perguntas a serem respondidas. Levante dúvidas. Isso "abre as portas" para a matéria que virá em seguida.I4.3, acima.
Na primeira leitura, procure apenas a idéia principal, detalhes importantes que sejam rapidamente captados, veja "qual é o lance". Essa primeira leitura é rápida, "descompromissada", sem a preocupação com a compreensão total. É um vôo sobre uma floresta antes de descer para caminhar por ela.
Na segunda leitura faça uma análise melhor, a leitura tradicional, comece a tirar suas conclusões pessoais, a criticar, concordar, anotar, sublinhar, etc. Esta leitura é o passeio a pé pela floresta. Como sublinhar,C19, I5, p. 475.
Na terceira leitura, você já pode sintetizar, resumir, etc. Aqui você utilizará e melhorará eventuais anotações rápidas feitas na 2ª leitura. Ao final dela você já deverá sentir-se apto a fazer uma explanação sobre o tema. Essa leitura é aquela onde se anota o que ficou de mais emocionante ou importante da visita à floresta, é aquela onde você, novamente do avião, registra os pontos mais bonitos, onde existe esta cachoeira, aquela nascente ou aquela árvore fenomenal, etc.
Após terminar o estudo pelo SQ3R, pegue o questionário previamente preparado e veja se já pode respondê-lo. O que você responder é o que já foi fixado. Procure em seguida as respostas para as perguntas que não tiver respondido, o que servirá como excelente forma de aprender e fixar a matéria.
6ª DICA: ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E TEMPO DE ESTUDO
INDIVIDUALIZAÇÃO E QUALIDADE
O tempo de estudo não é uma parte isolada de nossa vida, mas uma parcela do tempo em interação com as demais atividades.
Para se ter um bom horário de estudo é preciso harmonização, pois ninguém pode apenas estudar. É preciso cuidar da administração do tempo, que envolve vários fatores, entre os quais reluzem a responsabilidade com nossos objetivos e a flexibilidade para adaptar o que for possível e para se adaptar às circunstâncias.
A administração do tempo abrange o tempo de cada uma de nossas diversas atividades, algo tão grave e sério que às vezes nos causa certa angústia. A Bíblia, em muitas passagens, fala a respeito da administração do tempo.
A administração do tempo abrange o tempo de cada uma de nossas diversas atividades, algo tão grave e sério que às vezes nos causa certa angústia. A Bíblia, em muitas passagens, fala a respeito da administração do tempo.
Em Efésios 5:16 fala em agir "remindo o tempo, porque os dias são maus", sendo que uma tradução mais recente utiliza os termos "usando bem cada oportunidade". Remir, como se sabe, significa salvar, resgatar, adquirir de novo. Essa preocupação com o tempo excede em muito a preocupação com a data da prova. Ela se liga à fugacidade da vida, ao seu caráter transitório e efêmero.
Isso foi retratado por Tiago (Cap. 4, vers. 14) ao dizer: "Que é a vossa vida? Sois, apenas, como uma neblina que aparece por um instante e logo se dissipa" ao passo que o Salmista disse que "tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Salmo 90:10).
Se administrar o tempo é algo assim tão valioso, é óbvio que administrar o nosso tempo de estudo também o é. Seja porque o estudo ajuda a vencer em nossa curta vida, seja porque nosso tempo é limitado e, portanto, devemos saber dividi-lo harmoniosamente.
Procurando o ideal. A idéia normal de quem está estudando é a de saber qual o número ideal de horas de estudo para se alcançar sucesso. É por essa razão que uma das perguntas que mais ouço é:
"Quantas horas você estudava por dia?"
Já ocorreu de um aluno me perguntar quantas horas eu estudava, pois ele, já que não era tão inteligente quanto eu, estudaria o dobro e, assim, passaria no concurso. Obviamente, disse a ele 1) que não existe isto de mais ou menos inteligente, mas sim a pessoa usar ou não a inteligência que todos temos e 2) que o importante não era quantas horas eu estudei mas quantas ele poderia estudar.
Embora equivocado quanto ao método, repare que esse aluno tinha um objetivo e estava "matutando", pensando em como chegar lá. Isso é positivo. O fato de estar equivocado foi resolvido, pois, além de ele estar procurando soluções, ele fez perguntas. E só quem pergunta (ao professor ou aos livros) pode obter respostas.
O importante é o seu horário. Perguntar quantas horas outra pessoa estudava não tem utilidade porque ninguém tem sua vida igual à de outrem: uns trabalham, outros não; uns vão à igreja, outros não; uns são solteiros, outros casados, outros mais ou menos; uns têm filhos, outros não. O que adianta saber é quantas horas você estuda, ou, mais, quantas pode estudar por dia ou por semana.
Além do mais, o certo é perguntar, primeiro, como estudar e, depois, quantas horas você pode aproveitar para estudar. O número ideal de horas para se estudar é: o maior número de horas que você puder, mantida a qualidade de vida e do estudo. Esse é o número.
Quantidade x Qualidade do Estudo. Como tudo na vida, importa mais a qualidade do que a quantidade. Há quem estude doze horas por dia e seu resultado prático seja inferior ao de outro que estuda apenas uma hora por dia. Por quê? Por causa de inúmeros fatores, como a concentração, a metodologia e o ambiente de estudo. Mesmo assim, os estudantes e candidatos preocupam-se apenas com "quantas horas" ele ou o colega estuda por dia, e quase não se vê a preocupação com o "como" se estuda.
Quem se preocupa apenas com "quantas" horas se estuda, esquece do desperdício de tempo de estudo por causa de sua baixa qualidade.Como ensinou Deming (obra citada), "a produtividade aumenta à medida que a qualidade melhora", pois há menos retrabalho (fazer de novo o que foi mal feito), pois há menos desperdício.
Quantidade x Qualidade x Qualidade + Qualidade. Embora a qualidade seja o mais importante, é óbvio que você precisa dedicar uma quantidade de tempo para estudar. Se pode estudar 2 horas por dia, não estude apenas "uma com qualidade" e desperdice a outra: estude as duas com qualidade. Se João estuda uma hora com qualidade e José duas horas sem qualidade, João estudou mais. Porém, se João estuda uma hora com qualidade e José duas horas com qualidade, José estudou mais.
Uma das vantagens de estudar para um concurso é que até passar você sacrifica uma considerável parte do seu tempo, mas após sua aprovação pode refazer seu horário do jeito que preferir. Pode até voltar a fazer o que fazia, só que com sua vida profissional resolvida, já curtindo o seu sucesso e, é claro, com mais status e dinheiro no bolso.
Uma hora de estudo com qualidade vale mais do que 5 horas de estudo sem qualidade. Contudo, cinco horas de estudo com qualidade valem mais do que 1 hora de estudo com qualidade. Assim, você deve reservar o maior tempo possível para estudo, apenas com o cuidado de separar tempo para descansar, relaxar, etc.
O resultado da soma da quantidade com a qualidade pode ser expresso pelo que se lê em II Coríntios 9:6: "Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará.
7ª DICA: COMO FUNCIONA UM PROJETO DE ESTUDO
O primeiro passo que devemos dar é assumir o controle de nossa vida e planejar qual será o caminho a ser trilhado. A preparação para uma prova, exame ou concurso é uma atividade séria demais para ser feita aleatoriamente, ao sabor do vento, deixando-se levar como as ondas do mar. É aconselhável que se tenha um projeto e que, para realizá-lo, se organize um sistema eficiente de estudo.
Estudar não é uma atividade isolada: o estudo produtivo e otimizado deve ser organizado como um projeto. E o projeto de estudo nada mais é do que montar um sistema de estudo.
Sistema é disposição de partes em uma estrutura organizada. É, pois, uma reunião coordenada e lógica de diversos elementos. O sistema de estudo será o emprego de um conjunto de técnicas ou métodos voltados para um resultado. Isso abrange o estudo de qualidade e a coordenação ideal entre as atividades de estudo, lazer, descanso, trabalho, deslocamento, etc., de modo a propiciar um rendimento ótimo nos estudos.
Este sistema deve ser eficiente, eficaz, isto é, capaz de produzir o efeito desejado, de dar um bom resultado.
Não adianta, como muitas vezes ocorre, a pessoa parar toda sua vida, lazer, descanso e ficar quase 24 horas ligada em estudo, estudo, estudo e, em pouco tempo, parar tudo por causa de estresse, depressão ou coisa semelhante. Um sistema organizado e razoável permite um esforço dosado e contínuo.
QUALIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
COMPROMISSO
(Persistência, Constância de propósito)
Ao contrário do mero interesse por alguma coisa, significa querer com constância. David McNally diz que "compromisso é a disposição de fazer o necessário para conseguir o que você deseja". O mesmo autor cita, ainda, a explicação de Kenneth Blanchard: "Há uma diferença entre interesse e compromisso. Quando você está interessado em fazer alguma coisa, você só faz quando for conveniente. Quando está comprometido com alguma coisa, você não aceita desculpas, só resultados." É o compromisso que nos vai fazer sacrificar temporariamente o que for necessário para estudarmos e perseverar até chegar aonde queremos. Compromisso também pode ser entendido como perseverança, firmeza de vontade, constância de propósito, fortaleza. Thomas Edison, diz-se, só conseguiu transformar em realidade sua visão mental da lâmpada elétrica na tentativa de nº 10.000. A cada fracasso ele se animava a continuar tentando dizendo que havia descoberto mais uma forma de não inventar a lâmpada elétrica.
Há quem ainda distinga compromisso e comprometimento, que seria um grau ainda maior de interesse. Exemplo: se tenho que estar em tal lugar em tal dia, tenho um compromisso, ao passo que se estou querendo ir, estou comprometido com isso.
Assuma a responsabilidade por seu destino, tenha iniciativa e persistência.
Sobre persistência em obedecer a alguma coisa (a Deus, a um objetivo, etc.), se houver interesse, veja Jeremias, cap. 36. Quanto ao modo de se executar, reflita sobre Colossenses 3:23: "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração (...)".
AUTODISCIPLINA (domínio próprio)
Um dos maiores atletas que conhecemos, Oscar Schmidt, ensina que a diferença entre um bom atleta e um atleta medíocre (mediano) é que este pára diante das primeiras dificuldades ao passo que aquele, quando está cansado, dá mais uma volta na pista, e mais uma volta, e mais uma volta. Assim, aos poucos, vai melhorando, minuto a minuto. Não foi qualquer um que ensinou isso, foi um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos. Ele, na verdade, indicou uma qualidade indispensável para um atleta e para se alcançar um sonho: autodisciplina. Ele também ensina que é preciso ter-se humildade, não achar que se é o melhor, pois, sempre temos algo a aprender e a melhorar.
Autodisciplina é a capacidade de a pessoa se submeter a regras, opções e comportamentos escolhidos por ela mesma, mesmo diante de dificuldades. Como se vê, autodisciplina significa que vamos submeter-nos a uma coisa ao invés de outra. Ninguém é completamente livre: somos sempre escravos da disciplina ou da indisciplina. A disciplina permite escolhas mais inteligentes e é melhor para efeito de passar em provas e concursos.
É a autodisciplina que nos dará poder para renunciar, ainda que temporariamente, a prazeres menos importantes em favor da busca por prazeres mais importantes. Aqueles que se recusam a ser "mandados" por uma disciplina auto-imposta são escravos ainda maiores da própria desorganização, preguiça ou falta de vontade. Nesse sentido, vendo-se as vantagens do exercício da autodisciplina, podemos dizer que o poeta Renato Russo estava certo quando cantava, na música "Há Tempos" que "disciplina é liberdade".
Além de autodisciplina, o sucesso no estudo e nas provas exige alta disciplina, ou seja, uma alta dose dessa atitude. Em geral, lidamos com grande quantidade de matéria e grande quantidade de tempo para aprender tudo. Mesmo que o estudo de qualidade ganhe tempo, você terá que ter paciência. E disciplina para fazer a coisa certa pelo tempo certo.
A alta disciplina não é só para o estudo, mas também para manter a atitude mental certa, o equilíbrio, saber administrar o tempo, descansar na hora de descansar e assim por diante. Se pensar em desanimar ao saber que vai precisar de auto e alta disciplina, lembre-se de que a única escolha que você tem é de pagar o preço de aprender ... ou o preço de não aprender.A única escolha que você tem é: pagar o preço de aprender ... ou o preço de não aprender.
Para ajudar na autodisciplina, conscientize-se de que você é responsável por seu futuro. Liste seus objetivos de curto, médio e longo prazos e periodicamente os releia.
ORGANIZAÇÃO
A importância do planejamento e da organização foi mostrada por Jesus (Lucas 14:28, 32), em parábola:
Da mesma forma, quem começa a estudar deve planejar o desenvolvimento dos estudos, as matérias que precisa aprender, o material necessário, a administração do tempo, etc., para não começar mal uma obra ou ir para a guerra despreparado.
Organizar-se é estabelecer prioridades. A conjugação do estabelecimento de prioridades (planejamento estratégico) com a autodisciplina (domínio próprio) e com a estruturação das atividades é a melhor forma de se obter tempo para estudar, para o lazer, descanso, família, etc.
Aprenda a não deixar mais as coisas para a última hora, seja um trabalho, seja uma inscrição em concurso. Deixar as coisas para o último dia é pedir para ter problemas e dar chance para o azar. No último dia uma máquina quebra, alguém fica doente, ocorre um imprevisto, etc. Comece a se organizar e uma boa dica é essa: cumpra logo suas tarefas. Não procrastine.Organize-se. Defina suas prioridades. Discipline o seu tempo. Estabeleça metas e cumpra-as. Ao executar uma coisa, pense apenas nela. Execute com alegria. Aproveite o dia (carpe diem).
ACUIDADE
Acuidade significa, como ensina o Aurélio, "agudeza de percepção; perspicácia, finura". Finura, no sentido aqui tratado, e ainda segundo o Aurélio, significa "afiado, que tem vivacidade, sagaz". Essa qualidade, pode ser resumida em "prestar atenção". Istoé o que mais falta quando alguém assiste a uma aula, lê um livro ou responde a uma questão de prova. Quantas vezes você não aprendeu alguma coisa apenas porque não estava atento, ou errou uma questão de prova (uma "casca de banana") porque não estava "ligado" no que estava fazendo? Apenas por falta de atenção, de acuidade. A regra básica aqui é, na lição de N. Poussin, a seguinte: "O que vale a pena ser feito vale a pena ser bem feito."
Assim, se você vai estudar, ler um livro, assistir a uma aula, fazer uma prova (isto é, se você decidiu fazer isto), faça bem feito. Para fazer bem é preciso acuidade, ou seja, prestar atenção. Esse princípio serve para tudo: trabalho, lazer, sexo, etc.
Esteja aberto para a realidade e para novas idéias. Veja, ouça e sinta as coisas. Participe da vida como ator e não como espectador. Seja sujeito e não objeto dos acontecimentos. Concentre-se no que faz. Seja curioso. Não tenha receio de questionar, duvidar, perguntar. Pense, raciocine e reflita sobre o que está acontecendo ao seu redor.
FLEXIBILIDADE
Talvez esta seja a qualidade mais importante para que este livro possa ser útil. O meu sistema não será bom para você a menos que você o adapte à sua realidade, qualidades, defeitos, facilidades e dificuldades. Adaptação é uma forma de inteligência. Tudo o que você vir, ler, ouvir, sentir, etc. deve ser avaliado e adaptado. Teste as coisas, veja se funcionam bem para você ou se, para funcionarem melhor, demandam alguma modificação. Não tenha receio de criar seus próprios métodos e soluções.
A capacidade de adaptação foi mencionada por um grande general:
Em suma, você deve ser capaz de - como diz conhecida oração atribuída a um almirante americano - ter coragem para mudar as coisas que são mutáveis, resignação para aceitar as que são imutáveis e sabedoria para distinguir ambas. Para montar seu projeto de estudo, adapte o que é adaptável e adapte-se às condições que você não tem como alterar.
A flexibilidade é, portanto, a capacidade de adaptação. Ela será importante em toda a sua vida e, também, para montar um sistema de estudo. Ela também serve para que possam ir sendo feitas as modificações necessárias à medida em que forem surgindo novas situações, circunstâncias, imprevistos, etc.
8ª DICA: COMO DEFINIR O PRAZO PARA SER APROVADO
1 PRAZO PARA APROVAÇÃO
Essa é a regra de ouro do candidato. Não defina prazos: estabeleça um objetivo e tenha a persistência necessária para alcançá-lo. Como dizia o maior vendedor do mundo: "O fracasso nunca me alcançará se minha vontade de vencer for suficientemente forte".
Além do mais, o fracasso é uma situação ou um momento, nunca uma pessoa. Como já disse, você pode acumular concursos em que não passou mas bastará uma aprovação para "resolver" o problema. E, de mais a mais, um resultado negativo sequer pode ser considerado um fracasso, porque sempre se ganha experiência para o próximo concurso (C23). Outro equívoco é o da pessoa que após um ou dois reveses resolve mudar de carreira ao invés de persistir em seu intento.
O título deste Capítulo contém uma pequena armadilha: Como definir o prazo para ser aprovado é exatamente não buscar a sua definição. O que devemos definir é o objetivo a ser buscado o quanto for suficiente. Um dos motivos é o fenômeno da agregação cíclica.
9ª DICA: 1 - exercícios
Comece a redigir todos os dias ou, pelo menos, toda semana. Separe horários específicos apenas para redigir. Faça redação geral, de apoio e específica.C9, I5, p. 240. Como diz o brocardo latino Fiat fabricandun faber, fazer se aprende fazendo. Ou melhor, é indicado obter primeiro uma base teórica, mas a perfeição só adquire-se com a prática. Experimente começar a escrever um diário, poesias, contos, fazer descrições de objetos, narrar fatos ou problemas, dissertações sobre assuntos em geral e assuntos da matéria da prova. Faça resumos de livros, filmes, etc.
Treine fazer descrições bem completas, identificando tudo o que caracteriza a coisa descrita e a distingue das demais.
Façamos um exercício: Descreva um pão de queijo.
Isto mesmo. Pare a leitura, pegue uma folha e comece a trabalhar. [Descreva um pão de queijo.
Já descreveu?
Vamos lá, pegue uma folha em separado e descreva um pão de queijo.
Estou esperando...
esperando...
esperando...
Pronto. Acabou?
Vamos "corrigir" ?
Primeiro passo:
Pegue novamente folha em anexo e
1 - Veja a "cara" dela. Está bonita?
2 - Por melhor que esteja, tenho certeza que dá para melhorar. Faça isso.
Já fez?
Estou esperando...
esperando...
esperando.
Experimente conferir se sua descrição pode ir um pouco mais fundo, passando para o campo da dissertação, onde você pode desenvolver idéias, juízos, valor.
Ótimo. Agora diga-me se você descreveu bem um pão de queijo.
Veja se falou do seu tamanho, cor, temperatura ideal, sabor, composição (massa, queijo, tempero, etc.), odor, textura, acompanhamentos ideais (café, refrigerante, etc.), origem (Minas Gerais), ocasiões e modo de consumo, variedades (simples, com pedaços de outros ingredientes, com doce de leite, etc.), sua utilidade para reuniões, lanches rápidos, tira-gostos, etc., lojas especializadas em vender pão de queijo, se faz diferença ser feito no forno de fogão ou em microondas, sua primeira, melhor e pior experiência com um pão de queijo, eventuais comparações com outros tipos de pão (francês, pão de batata, pão integral), etc.
Você falou nisso tudo?
Se você não falou é porque não quis, não teve paciência ou não está treinado para levar a sério a tarefa de escrever. Vamos, eu tenho certeza que você pode fazer um trabalho excepcionalmente bonito. Tente agora outra descrição.
Que tal o pão francês?
Outro treino útil será experimentar contar uma história, isto é, fazer uma narração, com todos os seus elementos: personagem (um pão de queijo que adquiriu vida), ação, espaço, tempo em desenvolvimento, enredo ou trama e narrador. Escrever uma história irá ajudar muito na construção daquela já mencionada estrada que liga o cérebro à caneta e esta ao papel.
Se você sabe descrever um pão de queijo, saberá certamente descrever qualquer outra coisa que conheça, da vida ou da matéria que cairá na prova.Em provas jurídicas, uma das questões que os candidatos consideram mais complicadas é descrever a natureza jurídica de alguma coisa. Ora, natureza significa, nesta acepção, espécie ou qualidade. Natureza jurídica será absolutamente a mesma coisa dentro desse universo específico. Para descrever-se a natureza jurídica de algo, basta dizer o que tal coisa é na essência, quais as suas características e o que a distingue das demais. Se você conhece a coisa e sabe escrever, estas questões não serão mais um problema.
10ª DICA: RESUMO PARA A PROVA
Como citei muitas técnicas, vou fazer um resumo para você lembrar no dia da prova. A técnica que usarei é a do processo mnemônico.Pense na frase:
Até cair foi legal, administrei, revi e descansei. Agora, repare que a frase é a ligação para uma série de palavras/técnicas:
Até cair foi legal, administrei, revi e descansei.
Não leve isto anotado para o dia da prova pois, embora não o seja, pode ser considerado como "cola". Memorize a frase e, ao receber seu material de prova, escreva no caderno de questões ou folha para rascunho. Usando a técnica, você lembrará as coisas mais importantes para a prova.
At - atitude e atenção
Ca - calma e tranqüilidade
Fo - foco
Le - ler as instruções aos candidatos e ler a prova com atençãoAdminist - administrar o tempo e administrar o que não sabe
Revi - revisões 1 e 2
Descansei - intervalos, situação, atitude
At - atitude e atenção. Lembre que fazer provas é um privilégio, uma oportunidade, que muitos queriam estar onde você está, lutando por seus sonhos. E tenha atenção, não fique voando.
Ca - calma e tranqüilidade. Um candidato calmo rende mais. Se preciso, respire lentamente até se acalmar. Divirta-se.
Fo - foco. O objetivo é passar e, para passar, a atitude correta é: fazer a melhor prova que eu puder fazer hoje, devo mostrar meus conhecimentos com clareza e objetividade para deixar o examinador feliz.
Le - ler as instruções aos candidatos e ler a prova com atenção. Ler as instruções vai ajudá-lo a fazer a prova corretamente; ler as questões vai fazer você descobrir o que o examinador realmente quer saber de você (e não o que você gostaria que ele perguntasse). O examinador precisa ser atendido.
Administ - administrar o tempo e administrar o que não sabe. O tempo se administra fazendo as contas e, claro, treinando antes, para ter prática de fazer provas. Administrar o que não se sabe é decidir deixar em branco ou mostrar o que for possível de conhecimento.
Revi - revisões 1 e 2. E, se necessário, o uso da técnica VMR.
Descansei. Implica bom uso dos intervalos para melhorar seu rendimento, em "descansar" na idéia (atitude) de que concurso se faz até passar, que se deve exigir apenas o melhor possível, que a situação é favorável (na prova, você ou vai passar ou vai ver onde precisa melhorar).*
*Para aqueles que, como eu, acreditam que "todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8: 28), também é possível "descansar" nessa idéia. Assim, se você acredita em Deus, pode e deve se acalmar com a ajuda d´Ele.
Beijos.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Haddad defende mais de uma edição do Enem por ano
O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira, 16, a realização de mais de uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por ano. Segundo ele, o processo permitiria a aplicação da prova com mais tranquilidade e parceiros.
'Penso que teríamos menos atropelos, mais tranquilidade, mais parceiros, mais empresas interessadas em colaborar com o setor público', afirmou o ministro, durante audiência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.
Na avaliação de Haddad, a realização de mais edições anuais do Enem reduziria os problemas verificados no exame.
'A saída adequada e já planejada é que se realizem mais edições do Enem por ano, isso vai mitigar, se não a totalidade, a quase totalidade dos problemas que o Inep enfrenta com falhas às vezes humanas, às vezes ocorrências que não estão sob a sua governabilidade', disse. 'É possível e desejável que haja mais de uma edição ao ano do Enem.'
Outro ponto positivo, segundo Haddad, é a possibilidade de o estudante se inscrever mais de uma vez, escolhendo qual edição vai participar. 'Se ele (estudante) se absteve (de alguma edição), tem no horizonte uma nova oportunidade', afirmou.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira, 16, a realização de mais de uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por ano. Segundo ele, o processo permitiria a aplicação da prova com mais tranquilidade e parceiros.
'Penso que teríamos menos atropelos, mais tranquilidade, mais parceiros, mais empresas interessadas em colaborar com o setor público', afirmou o ministro, durante audiência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.
Na avaliação de Haddad, a realização de mais edições anuais do Enem reduziria os problemas verificados no exame.
'A saída adequada e já planejada é que se realizem mais edições do Enem por ano, isso vai mitigar, se não a totalidade, a quase totalidade dos problemas que o Inep enfrenta com falhas às vezes humanas, às vezes ocorrências que não estão sob a sua governabilidade', disse. 'É possível e desejável que haja mais de uma edição ao ano do Enem.'
Outro ponto positivo, segundo Haddad, é a possibilidade de o estudante se inscrever mais de uma vez, escolhendo qual edição vai participar. 'Se ele (estudante) se absteve (de alguma edição), tem no horizonte uma nova oportunidade', afirmou.
Segue o desabafo de uma aluna!
"Bacharéis e Estudantes de Direito,
Não podemos aceitar esta " MALANDRAGEM" que a OAB preparou para os futuros advogados do Brasil, quem optou pela prova de Direito do Trabalho, voltou para casa incomformado e convicto de ser lesado pela OAB.
VAMOS ÀS RUAS!!!! BUSCAR O NOSSO DIREITO, OS ESTUDANTES DE ANTIGAMENTE LUTAVAM PELO DIREITO PRÓPRIO, NÃO PODEMOS ACEITAR ESTA COVARDIA!!!!
VAMOS PROTESTAR NA FRENTE DA OAB DE TODO O PAÍS!!! REPASSEM ESTE E-MAIL!!!!
JUSTIÇA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
VENHO ATRAVÉS DESTE E-MAIL DEIXAR CLARA A MINHA INDGNAÇÃO ENQUANTO ESTUDANTE COM A PROVA REALIZADA PARA O DIREITO DO TRABALHO PELA FVG,NÃO PELOS TEMAS ABORDADOS NA PROVA,VISTO QUE, QUANTO A ESTES FOI TOTALMENTE JUSTA, E SIM, MINHA INDIGNAÇÃO COM A QUANTIDADE DOS TEMAS A SEREM FUNDAMENTADOS VISTO QUE NÓS CANDIDATOS SÓ DOTAMOS DE CINCO HORAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA PROVA QUE DEVERIA TER UMA PEÇA PROFISSIONAL E CINCO QUESTÕES E NA VERDADE TEVE MUITO MAIS DE CINCO QUESTÕES, JÁ QUE ESTAS CONTINHAM LETRAS a E b, E A PEÇa CONTINHA INÚMEROS PEDIDOS A SEREM CONTESTADOS E FUNDAMENTADOS EM SÚMULAS,OJS, E LEI.
QUAL O VERDADEIRO PROPÓSITO DO EXAME DE ORDEM? NÃO DEVERIA SER O DE APENAS EXAMINAR O CANDIDATO PARA SABER SE ESTE ESTÁ DOTADO DE CAPACIDADE PARA EXERCER A PROFISSÃO DE ADVOGADO?
O QUE VIMOS NESTE EXAME FOI A TENTATIVA DE UMA ELIMINAÇÃO EM MASSA NA PROVA DE DIREITO DO TRABALHO,VISTO QUE MUITOS FORAM OS QUE PASSARAM PARA A SEGUNDA FASE.
ISSO É UM ABSURDO!!!! NÃO ESTAMOS PEDINDO NADA ALÉM DO QUE NOS É DE DIREITO, O DIREITO DE TRABALHAR NAQUILO PELO QUAL ESTUDADOS DURANTE CINCO ANOS.
MUITOS QUE NÃO IRÃO PASSAR NESTE EXAME ESTÃO APTOS A EXERCEREM A PROFISSÃO MAS PELO CURTO TEMPO PARA A EXTENSÃO DA PROVA NAO PODERÃO TER SUA CARTEIRA DA OAB.
VEJO QUE HOJE A PROVA DA OAB FOGE DO SEU REAL OBJETIVO!!
NENHUM ADVOGADO ATUALMENTE FAZ UMA PEÇA PROFISSIONAL EM CINCO HORAS,QUEM DIRÁ OS ESTUDANTES QUE AINDA NEM EXERCEM A PROFISSÃO.
NÓS ESTUDANTES DE DIREITO ESTAMOS REVOLTADOS COM ISSO,SE A INTENÇÃO É APENAS AVALIAR OS ALUNOS,SE MILHARES ESTIVEREM APTOS A PASSAREM NO EXAME DE ORDEM ,ENTÃO DEVERÃO EXISTIR MAIS MILHARES DE ADVOGADOS, E NÃO EXISTIR UMA TENTATIVA DE ELIMAR A CHANCE DOS ALUNOS DE QUALQUER FORMA COMO FOI FEITO NESTE EXAME, QUE VOLTO A REPETIR, INTENCIONOU CLARAMENTE UMA ELIMINAÇÃO EM MASSA PELO TEMPO E NAO PELA AVALIAÇÃO DA APTIDÃO PARA A ADVOCACIA!!!
ESPERO QUE A FVG REFLITA ISSO NAS CORREÇÕES!!
NÃO ESTAMOS PEDINDO NADA!! APENAS QUE A JUSTIÇA COMECE PELOS QUE AVALIAM QUEM FUTURAMENTE FARÁ JUSTIÇA NESSE PAÍS!!
INDIGNADA…"
GABRIELA MORAES DO NASCIMENTO
SALVADOR-BAHIA
Não podemos aceitar esta " MALANDRAGEM" que a OAB preparou para os futuros advogados do Brasil, quem optou pela prova de Direito do Trabalho, voltou para casa incomformado e convicto de ser lesado pela OAB.
VAMOS ÀS RUAS!!!! BUSCAR O NOSSO DIREITO, OS ESTUDANTES DE ANTIGAMENTE LUTAVAM PELO DIREITO PRÓPRIO, NÃO PODEMOS ACEITAR ESTA COVARDIA!!!!
VAMOS PROTESTAR NA FRENTE DA OAB DE TODO O PAÍS!!! REPASSEM ESTE E-MAIL!!!!
JUSTIÇA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
VENHO ATRAVÉS DESTE E-MAIL DEIXAR CLARA A MINHA INDGNAÇÃO ENQUANTO ESTUDANTE COM A PROVA REALIZADA PARA O DIREITO DO TRABALHO PELA FVG,NÃO PELOS TEMAS ABORDADOS NA PROVA,VISTO QUE, QUANTO A ESTES FOI TOTALMENTE JUSTA, E SIM, MINHA INDIGNAÇÃO COM A QUANTIDADE DOS TEMAS A SEREM FUNDAMENTADOS VISTO QUE NÓS CANDIDATOS SÓ DOTAMOS DE CINCO HORAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA PROVA QUE DEVERIA TER UMA PEÇA PROFISSIONAL E CINCO QUESTÕES E NA VERDADE TEVE MUITO MAIS DE CINCO QUESTÕES, JÁ QUE ESTAS CONTINHAM LETRAS a E b, E A PEÇa CONTINHA INÚMEROS PEDIDOS A SEREM CONTESTADOS E FUNDAMENTADOS EM SÚMULAS,OJS, E LEI.
QUAL O VERDADEIRO PROPÓSITO DO EXAME DE ORDEM? NÃO DEVERIA SER O DE APENAS EXAMINAR O CANDIDATO PARA SABER SE ESTE ESTÁ DOTADO DE CAPACIDADE PARA EXERCER A PROFISSÃO DE ADVOGADO?
O QUE VIMOS NESTE EXAME FOI A TENTATIVA DE UMA ELIMINAÇÃO EM MASSA NA PROVA DE DIREITO DO TRABALHO,VISTO QUE MUITOS FORAM OS QUE PASSARAM PARA A SEGUNDA FASE.
ISSO É UM ABSURDO!!!! NÃO ESTAMOS PEDINDO NADA ALÉM DO QUE NOS É DE DIREITO, O DIREITO DE TRABALHAR NAQUILO PELO QUAL ESTUDADOS DURANTE CINCO ANOS.
MUITOS QUE NÃO IRÃO PASSAR NESTE EXAME ESTÃO APTOS A EXERCEREM A PROFISSÃO MAS PELO CURTO TEMPO PARA A EXTENSÃO DA PROVA NAO PODERÃO TER SUA CARTEIRA DA OAB.
VEJO QUE HOJE A PROVA DA OAB FOGE DO SEU REAL OBJETIVO!!
NENHUM ADVOGADO ATUALMENTE FAZ UMA PEÇA PROFISSIONAL EM CINCO HORAS,QUEM DIRÁ OS ESTUDANTES QUE AINDA NEM EXERCEM A PROFISSÃO.
NÓS ESTUDANTES DE DIREITO ESTAMOS REVOLTADOS COM ISSO,SE A INTENÇÃO É APENAS AVALIAR OS ALUNOS,SE MILHARES ESTIVEREM APTOS A PASSAREM NO EXAME DE ORDEM ,ENTÃO DEVERÃO EXISTIR MAIS MILHARES DE ADVOGADOS, E NÃO EXISTIR UMA TENTATIVA DE ELIMAR A CHANCE DOS ALUNOS DE QUALQUER FORMA COMO FOI FEITO NESTE EXAME, QUE VOLTO A REPETIR, INTENCIONOU CLARAMENTE UMA ELIMINAÇÃO EM MASSA PELO TEMPO E NAO PELA AVALIAÇÃO DA APTIDÃO PARA A ADVOCACIA!!!
ESPERO QUE A FVG REFLITA ISSO NAS CORREÇÕES!!
NÃO ESTAMOS PEDINDO NADA!! APENAS QUE A JUSTIÇA COMECE PELOS QUE AVALIAM QUEM FUTURAMENTE FARÁ JUSTIÇA NESSE PAÍS!!
INDIGNADA…"
GABRIELA MORAES DO NASCIMENTO
SALVADOR-BAHIA
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Atenção!
Para a questão 2 da prova GIGANTE E EXAUSTIVA de ontem o fundamento poderia ser também a súmula 414, II, trabalhada em sala.
Estou com saudades de vocês e numa torcida mais que positiva.
Estou com saudades de vocês e numa torcida mais que positiva.
domingo, 14 de novembro de 2010
Meu gabarito extraoficial
Peça processual
Contestação;
Fundamentos: 847 da CLT e 300 do CPC;
Indicar a juntada de procuração e do endereço profissional do advogado;
Prescrição Quinquenal; Art. 7º, XXIX, da CF/88; ( Nos requerimentos fazer referência a extinção do processo com resolução do mérito, art. 269, CPC.)
Não cabimento de honorários advocatícios sucumbenciais- Súmula 219, 329,TST;
Desempenhava função de gerencia e, portanto, não possui controle de jornada- Art. 62,II, CLT; Recebia gratificação de função; Súmula 287, TST;
O trabalhor recebe por força por convenção ou acordo coletivo não incorpora ao salário; Sumula 277, TST; Acabando norma coletiva, perde direito;
Foi eleita delegada sindical e como tal não tem estabilidade. OJ 369, SDI 1;
O adicional de quebra de caixa só é devido ao caixa do banco; Súmula 247, TST;
A equiparação salarial não deve ser levada em consideração já que empregado 461, parágrafo 4º, CLT;
Férias 133, II, CLT. A perda das férias com o repouso remunerado de 30 dias;
Incabível indenização por danos morais, já que a empresa não agiu com dolo ou culpa;
Nos requerimentos indicar o pleito de provas, pedir a extinção do processo com resolução do mérito e, por fim, a improcedência dos pedidos articulados por Kelly Amaral. Deveria ser indicada, em razão da eventualidade a compensação. ( Vide súmula 48, TST);
OBS: A localidade foi fornecida, logo, deveria ser indicada no endereçamento ao juiz do trabalho;
QUESTÃO 01-
O atraso do preposto, por estar preso no trânsito, não é justificável para a sistemática processual; O advogado do reclamante deve pedir a declaração de revelia e confissão, art. 844, CLT. Poderia também fazer referência a súmula 122, TST.
Bingo! Falamos disso em sala.
O pedido deve ser julgado procedente, a revelia traz a presunção da veracidade dos fatos articulados pelo autor;
QUESTÃO 02-
O membro do conselho fiscal não tem estabilidade; Vimos em sala!
O juiz não agiu com acerto. OJ 365 TST;
A medida cabível é o Mandado de Segurança; Dessa Decisão interlocutória, a qual é em regra irrecorrível, conforme dita a súmula 214, TST, cabe MS. Art. 114, IV, CF/88; Lei 12.016/09
QUESTÃO 03-
O fundamento dessa questão estava pautado no 852-H , parágrafo 3º da CLT tanto no procedimento comum ordinário como também no sumaríssimo as testemunhas comparecerão para depor em audiência, independentemente de compromisso, mas, se for comprovado o convite será viável a remarcação da audiência. Logo, advogado está incorreto, pois é plausível o adiamento da audiência;
A testemunha não poderia agir daquela forma (VIDE art. 413, CPC.) A testemunha que não prestou depoimento não poderia ouvir o depoimento da outra; A contradita tem fundamento. Seu testemunho fica desacreditado. Observem a importância do CPC nessa prova!
Por fim, o art. 408, CPC indica que a substituição da testemunha naqueles casos ali especificados, os quais não se enquadram na situação hipotética da nossa prova.
QUESTÃO 04-
A questão versava sobre ônus da prova. O ônus da prova é da empresa ao alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Os fundamentos estão postos nos arts. 818 da CLT e art. 333, CPC;
A prova das horas extras era do reclamante;
Súmula 6, parágrafo 8º era a resposta para a questão da equiparação. O ônus da prova será da empresa;
Para concessão do adicional de periculosidade, mesmo que nada fosse falado e houvesse até mesmo revelia a prova pericial seria obrigatória, Lembram????
QUESTÃO 05-
O juiz não agiu corretamente, o fundamento está pautado no art. 651, parágrafo 2º. Ele pode mover ação no Brasil sim. Como o juiz proferiu uma sentença, mesmo que terminativa, seria atacável por Recurso ordinário, com fulcro no art. 895, CLT. O momento processual para impugná-la se inicia com a publicação da referida decisão.
Boa sorte, meus queridos!
Contem comigo sempre. Estou pronta para auxiliá-los, no que preciso for.
Já estou “tonta” de saudades.
Vamos rumo à big, ultra, mega, Power FESTA DA APROVAÇÃO!
Contestação;
Fundamentos: 847 da CLT e 300 do CPC;
Indicar a juntada de procuração e do endereço profissional do advogado;
Prescrição Quinquenal; Art. 7º, XXIX, da CF/88; ( Nos requerimentos fazer referência a extinção do processo com resolução do mérito, art. 269, CPC.)
Não cabimento de honorários advocatícios sucumbenciais- Súmula 219, 329,TST;
Desempenhava função de gerencia e, portanto, não possui controle de jornada- Art. 62,II, CLT; Recebia gratificação de função; Súmula 287, TST;
O trabalhor recebe por força por convenção ou acordo coletivo não incorpora ao salário; Sumula 277, TST; Acabando norma coletiva, perde direito;
Foi eleita delegada sindical e como tal não tem estabilidade. OJ 369, SDI 1;
O adicional de quebra de caixa só é devido ao caixa do banco; Súmula 247, TST;
A equiparação salarial não deve ser levada em consideração já que empregado 461, parágrafo 4º, CLT;
Férias 133, II, CLT. A perda das férias com o repouso remunerado de 30 dias;
Incabível indenização por danos morais, já que a empresa não agiu com dolo ou culpa;
Nos requerimentos indicar o pleito de provas, pedir a extinção do processo com resolução do mérito e, por fim, a improcedência dos pedidos articulados por Kelly Amaral. Deveria ser indicada, em razão da eventualidade a compensação. ( Vide súmula 48, TST);
OBS: A localidade foi fornecida, logo, deveria ser indicada no endereçamento ao juiz do trabalho;
QUESTÃO 01-
O atraso do preposto, por estar preso no trânsito, não é justificável para a sistemática processual; O advogado do reclamante deve pedir a declaração de revelia e confissão, art. 844, CLT. Poderia também fazer referência a súmula 122, TST.
Bingo! Falamos disso em sala.
O pedido deve ser julgado procedente, a revelia traz a presunção da veracidade dos fatos articulados pelo autor;
QUESTÃO 02-
O membro do conselho fiscal não tem estabilidade; Vimos em sala!
O juiz não agiu com acerto. OJ 365 TST;
A medida cabível é o Mandado de Segurança; Dessa Decisão interlocutória, a qual é em regra irrecorrível, conforme dita a súmula 214, TST, cabe MS. Art. 114, IV, CF/88; Lei 12.016/09
QUESTÃO 03-
O fundamento dessa questão estava pautado no 852-H , parágrafo 3º da CLT tanto no procedimento comum ordinário como também no sumaríssimo as testemunhas comparecerão para depor em audiência, independentemente de compromisso, mas, se for comprovado o convite será viável a remarcação da audiência. Logo, advogado está incorreto, pois é plausível o adiamento da audiência;
A testemunha não poderia agir daquela forma (VIDE art. 413, CPC.) A testemunha que não prestou depoimento não poderia ouvir o depoimento da outra; A contradita tem fundamento. Seu testemunho fica desacreditado. Observem a importância do CPC nessa prova!
Por fim, o art. 408, CPC indica que a substituição da testemunha naqueles casos ali especificados, os quais não se enquadram na situação hipotética da nossa prova.
QUESTÃO 04-
A questão versava sobre ônus da prova. O ônus da prova é da empresa ao alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Os fundamentos estão postos nos arts. 818 da CLT e art. 333, CPC;
A prova das horas extras era do reclamante;
Súmula 6, parágrafo 8º era a resposta para a questão da equiparação. O ônus da prova será da empresa;
Para concessão do adicional de periculosidade, mesmo que nada fosse falado e houvesse até mesmo revelia a prova pericial seria obrigatória, Lembram????
QUESTÃO 05-
O juiz não agiu corretamente, o fundamento está pautado no art. 651, parágrafo 2º. Ele pode mover ação no Brasil sim. Como o juiz proferiu uma sentença, mesmo que terminativa, seria atacável por Recurso ordinário, com fulcro no art. 895, CLT. O momento processual para impugná-la se inicia com a publicação da referida decisão.
Boa sorte, meus queridos!
Contem comigo sempre. Estou pronta para auxiliá-los, no que preciso for.
Já estou “tonta” de saudades.
Vamos rumo à big, ultra, mega, Power FESTA DA APROVAÇÃO!
Mais uma dose de ânimo!
Não temas as provas de hoje.
Supera o mal com o bem.
todos temos um amanhã.
No entanto, porque o futuro nos pertença
não menosprezes o momento de agora.
Se sofrestes desgostos
não lhes conserves os remanescentes no coração.
Esquece afrontas e ofenças.
O perdão desata quaisquer algemas
entre vítima e agressor.
Serve sempre.
Não cultive enfermidades imaginárias,
nem te amofines por aflições
que talvez não chegues a conhecer.
Supera o mal com o bem.
todos temos um amanhã.
No entanto, porque o futuro nos pertença
não menosprezes o momento de agora.
Se sofrestes desgostos
não lhes conserves os remanescentes no coração.
Esquece afrontas e ofenças.
O perdão desata quaisquer algemas
entre vítima e agressor.
Serve sempre.
Não cultive enfermidades imaginárias,
nem te amofines por aflições
que talvez não chegues a conhecer.
Enquanto isso!
Que a Divina Paz reine no coração de todos...
Que todos sejam governados pela Paz...
Que haja Paz na mente, silenciando os pensamentos, para que você compreenda que o silêncio é a fonte da força, da vida, da saúde e da Paz...
Que haja Paz na consciência, iluminando o coração com sentimentos de harmonia e felicidade...
Que a Divina Paz esteja presente na sua vida, pacificando o ser e proporcionando um coração tranqüilo...
Que a paz governe o fundo do seu ser, com firmeza e Constância, se irradiando de seu íntimo para todos que se achegarem a você...
Que as suas palavras exalem o perfume da Divina Paz...
Que você permaneça fiel à verdade, para que a sua Paz seja verdadeira...
Que os seus pensamentos sejam de Paz e fraternidade...
Que todos sejam governados pela Paz...
Que haja Paz na mente, silenciando os pensamentos, para que você compreenda que o silêncio é a fonte da força, da vida, da saúde e da Paz...
Que haja Paz na consciência, iluminando o coração com sentimentos de harmonia e felicidade...
Que a Divina Paz esteja presente na sua vida, pacificando o ser e proporcionando um coração tranqüilo...
Que a paz governe o fundo do seu ser, com firmeza e Constância, se irradiando de seu íntimo para todos que se achegarem a você...
Que as suas palavras exalem o perfume da Divina Paz...
Que você permaneça fiel à verdade, para que a sua Paz seja verdadeira...
Que os seus pensamentos sejam de Paz e fraternidade...
Mais notícias!
Meus caros alunos,
Pelas primeiras informações que tive, de um aluno que acabou de sair da prova e me ligou, segue o gabarito (parcial) da prova da 2º fase de direito do trabalho. Estarei atualizando essas informações conforme mais dados que me sejam fornecidos.
Graças a Deus foi uma peça justa. Vamos agradecer! Contestação (fizemos em aula, várias) e 5 questões objetivas (muitas falamos em aula).
A princípio o problema foi esse:
“Fulana foi contratada como gerente geral, em 2002, foi eleita como delegada sindical, foi dispensada e pediu Hora extra, reintegração por ser delegada sindical, quebra de caixa e férias 2007/2008, danos morais e honorários de sucumbência. Como advogado da reclamada ingresse com o meio cabível”
A priori são as informações que tenho.
Resposta:
Contestação com prejudicial de mérito (prescrição qüinqüenal), no mérito o não cabimento de horas extras (por ser gerente), não cabimento de estabilidade (por ser delegada e não sindicalista), não cabimento das férias (ficou de licença por 32 dias no período 2007/2008), não cabimento de danos morais (não houve ofensa a pessoa da reclamante) e não cabe honorários de sucumbência (a parte não é pobre e não estava representada por sindicato).
Protestar pelas provas e fim.
Conforme eu for recebendo mais informações vou postando.
Questões (a ordem não sei se esta correta):
1- O reclamado chegou atrasado em audiência terá alguma tolerância? R. Não. Revel e confissão.
3- A testemunha não compareceu em audiência no rito sumaríssimo o que ocorre? A audiência terá o seu prosseguimento ou a demonstração da carta convite a testemunha o Juiz poderá marcar nova audiência.
4- Quanto ao ônus da prova como funciona? Os artigos 818 da CLT e 333 do CPC, para vínculo compete ao empregado provar, já perícia, horas extras (com mais de 10 funcionários) e equiparação pertence a empresa.
5- No que tange a contratação de estrangeiros, como funciona? Artigo 651, parágrafo 2º da CLT.
6- Outra pergunta que pelo que me foi passado é complemento de outra, por isso o motivo de não descreve-la de forma autônoma: Juiz reintegra membro do conselho fiscal liminarmente, qual o meio cabível? Mandado de segurança para o TRT.
Boa sorte a todos!
Pelas primeiras informações que tive, de um aluno que acabou de sair da prova e me ligou, segue o gabarito (parcial) da prova da 2º fase de direito do trabalho. Estarei atualizando essas informações conforme mais dados que me sejam fornecidos.
Graças a Deus foi uma peça justa. Vamos agradecer! Contestação (fizemos em aula, várias) e 5 questões objetivas (muitas falamos em aula).
A princípio o problema foi esse:
“Fulana foi contratada como gerente geral, em 2002, foi eleita como delegada sindical, foi dispensada e pediu Hora extra, reintegração por ser delegada sindical, quebra de caixa e férias 2007/2008, danos morais e honorários de sucumbência. Como advogado da reclamada ingresse com o meio cabível”
A priori são as informações que tenho.
Resposta:
Contestação com prejudicial de mérito (prescrição qüinqüenal), no mérito o não cabimento de horas extras (por ser gerente), não cabimento de estabilidade (por ser delegada e não sindicalista), não cabimento das férias (ficou de licença por 32 dias no período 2007/2008), não cabimento de danos morais (não houve ofensa a pessoa da reclamante) e não cabe honorários de sucumbência (a parte não é pobre e não estava representada por sindicato).
Protestar pelas provas e fim.
Conforme eu for recebendo mais informações vou postando.
Questões (a ordem não sei se esta correta):
1- O reclamado chegou atrasado em audiência terá alguma tolerância? R. Não. Revel e confissão.
3- A testemunha não compareceu em audiência no rito sumaríssimo o que ocorre? A audiência terá o seu prosseguimento ou a demonstração da carta convite a testemunha o Juiz poderá marcar nova audiência.
4- Quanto ao ônus da prova como funciona? Os artigos 818 da CLT e 333 do CPC, para vínculo compete ao empregado provar, já perícia, horas extras (com mais de 10 funcionários) e equiparação pertence a empresa.
5- No que tange a contratação de estrangeiros, como funciona? Artigo 651, parágrafo 2º da CLT.
6- Outra pergunta que pelo que me foi passado é complemento de outra, por isso o motivo de não descreve-la de forma autônoma: Juiz reintegra membro do conselho fiscal liminarmente, qual o meio cabível? Mandado de segurança para o TRT.
Boa sorte a todos!
sábado, 13 de novembro de 2010
Agradecimento
Meus amigos,
Muito obrigado por tudo, pela confiança nessa Professora que te tanto os adora e ama o que faz!
Boa prova amanhã! Vamos nos falando e trocando ideias acerca da prova. Estarei lá na Unijorge à partir das 11:30 horas.
Contem sempre comigo!
Abraços,
Sabrina Dourado.
Muito obrigado por tudo, pela confiança nessa Professora que te tanto os adora e ama o que faz!
Boa prova amanhã! Vamos nos falando e trocando ideias acerca da prova. Estarei lá na Unijorge à partir das 11:30 horas.
Contem sempre comigo!
Abraços,
Sabrina Dourado.
Mais uma dose de ânimo!
"A verdadeira coragem é demonstrada pela maneira como se enfrenta a batalha da vida, no seu dia-a-dia. Convém não confundir a coragem com a temeridade.
Aquela é calma e constante, lúcida e criativa, enquanto a outra se apresenta desesperada, agressiva, irritada. A coragem nasce da fé que sabe o que deseja e se empenha para consegui-lo.
Enfrenta os obstáculos sem enfraquecer-se e resiste ao tempo sem perder o valor Raciocina antes de agir e permanece iluminada pelo ideal, enquanto se mantém no campo das lutas. Demonstra a tua coragem, agindo sempre com acerto e equilíbrio."
Autor: (Joanna de Ângelis)
Aquela é calma e constante, lúcida e criativa, enquanto a outra se apresenta desesperada, agressiva, irritada. A coragem nasce da fé que sabe o que deseja e se empenha para consegui-lo.
Enfrenta os obstáculos sem enfraquecer-se e resiste ao tempo sem perder o valor Raciocina antes de agir e permanece iluminada pelo ideal, enquanto se mantém no campo das lutas. Demonstra a tua coragem, agindo sempre com acerto e equilíbrio."
Autor: (Joanna de Ângelis)
Vamos lá!
Coragem é Poder
"Coragem é dar um passo em direção a uma área de dificuldade sem uma solução em mente, mas ainda sentindo que a vitória está adiante. É dizer o que você acredita, sem diluir, sem desejar aprovação, sabendo que um pensamento profundamente conectado com o ideal é forte o suficiente para resistir à oposição. Coragem é poder."
Autor: ( Brahma Kumaris )
Amanhã estarei na Unijorge à partir das 11:30hs.
Saudades, meus caros.
"Coragem é dar um passo em direção a uma área de dificuldade sem uma solução em mente, mas ainda sentindo que a vitória está adiante. É dizer o que você acredita, sem diluir, sem desejar aprovação, sabendo que um pensamento profundamente conectado com o ideal é forte o suficiente para resistir à oposição. Coragem é poder."
Autor: ( Brahma Kumaris )
Amanhã estarei na Unijorge à partir das 11:30hs.
Saudades, meus caros.
Gabaritos simplicados do módulo de peças processuais
QUESTÃO 01- Reclamação Trabalhista;
QUESTÃO 02- Consigação em pagamento;
QUESTÃO 03- Recurso Ordinário;
QUESTÃO 04- Reclamação Trabalhista;
QUESTÃO 05- Contestação;
QUESTÃO 06- Contestação;
QUESTÃO 07- Reclamação Trabalhista;
QUESTÃO 08- Contestação;
QUESTÃO 09- Contestação;
QUESTÃO 10-Contestação;
QUESTÃO 11-Exceção de incompetência relativa;
QUESTÃO 12-Reclamação Trabalhista;
QUESTÃO 13-Contestação;
QUESTÃO 14- Reclamação Trabalhista;
QUESTÃO 15- Cotestação;
QUESTÃO 16- Contestação;
QUESTÃO 17-Agravo de Instrumento;
QUESTÃO 18-Recurso Ordinário;
QUESTÃO 19- Mandado de segurança;
QUESTÃO 20- RO;
QUESTÃO 21- Reclamção Trabalhista;
QUESTÃO 22-RO;
QUESTÃO 23-Reclamação trabalhista;
QUESTÃO 24-RO;
QUESTÃO 25-RO;
QUESTÃO 26-RT;
QUESTÃO 27-RO;
QUESTÃO 28-RO;
QUESTÃO 29-Embargos de 3º;
QUESTÃO 30-RT;
QUESTÃO 31-RO;
QUESTÃO 32-Agravo de instrumento;
QUESTÃO 33-RO;
QUESTÃO 34-RO.
QUESTÃO 02- Consigação em pagamento;
QUESTÃO 03- Recurso Ordinário;
QUESTÃO 04- Reclamação Trabalhista;
QUESTÃO 05- Contestação;
QUESTÃO 06- Contestação;
QUESTÃO 07- Reclamação Trabalhista;
QUESTÃO 08- Contestação;
QUESTÃO 09- Contestação;
QUESTÃO 10-Contestação;
QUESTÃO 11-Exceção de incompetência relativa;
QUESTÃO 12-Reclamação Trabalhista;
QUESTÃO 13-Contestação;
QUESTÃO 14- Reclamação Trabalhista;
QUESTÃO 15- Cotestação;
QUESTÃO 16- Contestação;
QUESTÃO 17-Agravo de Instrumento;
QUESTÃO 18-Recurso Ordinário;
QUESTÃO 19- Mandado de segurança;
QUESTÃO 20- RO;
QUESTÃO 21- Reclamção Trabalhista;
QUESTÃO 22-RO;
QUESTÃO 23-Reclamação trabalhista;
QUESTÃO 24-RO;
QUESTÃO 25-RO;
QUESTÃO 26-RT;
QUESTÃO 27-RO;
QUESTÃO 28-RO;
QUESTÃO 29-Embargos de 3º;
QUESTÃO 30-RT;
QUESTÃO 31-RO;
QUESTÃO 32-Agravo de instrumento;
QUESTÃO 33-RO;
QUESTÃO 34-RO.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Breve reflexão
"Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente."
Chico Xavier
Chico Xavier
No domingo vamos arrasar na prova. Lembrem dos detalhes, não esqueça de controlar o tempo e a ansiedade e joguem duro! Estarei lá no local da prova à partir das 11:30.
Beijos.
Logo mais, colocarei o gabarito simplificado das peças do nosso módulo. Tentem identificá-las e depois confiram. Vocês estão afiadíssimos.
Beijos.
Logo mais, colocarei o gabarito simplificado das peças do nosso módulo. Tentem identificá-las e depois confiram. Vocês estão afiadíssimos.
Mais detalhes! Vamos comemorar...
Justiça libera consulta a impressos encadernados no exame da OAB
Prova prático-profissional será realizada neste domingo (14).
Decisão é da Justiça Federal de Sergipe.
Do G1, em São Paulo
A Justiça Federal de Sergipe aceitou pedido de liminar da Defensoria Pública da União que pede a retificação no Exame de Ordem 2010/2. A decisão permite que os candidatos façam consultas de atualizações retiradas da internet de códigos, súmulas, orientações jurisprudenciais e enunciados, desde que estejam encadernados, na prova prático-profissional do Exame de Ordem que ocorre neste domingo (14).
saiba mais
* Confira lista de aprovados na prova objetiva do Exame de Ordem da OAB
Em 8 de novembro, a OAB divulgou nota em seu site anunciando a proibição de tais materiais retirados da internet. Até esta data só seria permitido, durante as provas, a consulta às de publicações de editoras.
Em sua decisão nesta quinta-feira (11), a juíza federal Telma Maria dos Santos argumenta que faltando seis dias para o exame, os candidatos teriam de providenciar um outro código mais atualizado para fazer as provas e que tal medida “contraria os princípios constitucionais da razoabilidade e da isonomia.”
A prova prático-profissional da segunda fase valerá 10 pontos e será composta de duas partes: redação de peça profissional, valendo cinco pontos, sobre tema da área jurídica de opção do candidato e do seu correspondente direito processual, indicada quando da sua inscrição, conforme as opções, que pode ser direito administrativo; direito civil; direito constitucional; direito do trabalho; direito empresarial; direito penal; ou direito tributário. A segunda parte também terá cinco questões práticas, valendo um ponto cada, relativas à área de opção do candidato.
O candidato deverá comparecer com antecedência mínima de uma hora e trinta minutos. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira, borracha e/ou corretivo de qualquer espécie durante a realização das provas. A data provável da divulgação do resultado desta fase é no dia 5 de dezembro.
Prova prático-profissional será realizada neste domingo (14).
Decisão é da Justiça Federal de Sergipe.
Do G1, em São Paulo
A Justiça Federal de Sergipe aceitou pedido de liminar da Defensoria Pública da União que pede a retificação no Exame de Ordem 2010/2. A decisão permite que os candidatos façam consultas de atualizações retiradas da internet de códigos, súmulas, orientações jurisprudenciais e enunciados, desde que estejam encadernados, na prova prático-profissional do Exame de Ordem que ocorre neste domingo (14).
saiba mais
* Confira lista de aprovados na prova objetiva do Exame de Ordem da OAB
Em 8 de novembro, a OAB divulgou nota em seu site anunciando a proibição de tais materiais retirados da internet. Até esta data só seria permitido, durante as provas, a consulta às de publicações de editoras.
Em sua decisão nesta quinta-feira (11), a juíza federal Telma Maria dos Santos argumenta que faltando seis dias para o exame, os candidatos teriam de providenciar um outro código mais atualizado para fazer as provas e que tal medida “contraria os princípios constitucionais da razoabilidade e da isonomia.”
A prova prático-profissional da segunda fase valerá 10 pontos e será composta de duas partes: redação de peça profissional, valendo cinco pontos, sobre tema da área jurídica de opção do candidato e do seu correspondente direito processual, indicada quando da sua inscrição, conforme as opções, que pode ser direito administrativo; direito civil; direito constitucional; direito do trabalho; direito empresarial; direito penal; ou direito tributário. A segunda parte também terá cinco questões práticas, valendo um ponto cada, relativas à área de opção do candidato.
O candidato deverá comparecer com antecedência mínima de uma hora e trinta minutos. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira, borracha e/ou corretivo de qualquer espécie durante a realização das provas. A data provável da divulgação do resultado desta fase é no dia 5 de dezembro.
Excelente notícia!
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
EXAME DE ORDEM UNIFICADO 2010.2
COMUNICADO
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) torna pública a revogação do Edital de Retificação publicado no dia 08 de novembro de 2010, permanecendo o Edital normatizador do Exame de Ordem Unificado 2010.2 na forma em que foi originalmente publicado, acrescido tão somente das alterações supervenientes trazidas pelo Termo de Retificação publicado em 05 de outubro de 2010.
Brasília/DF, 12 de novembro de 2010.
Ophir Filgueira Cavalcante Júnior
Presidente do Conselho Federal da OAB
CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
EXAME DE ORDEM UNIFICADO 2010.2
COMUNICADO
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) torna pública a revogação do Edital de Retificação publicado no dia 08 de novembro de 2010, permanecendo o Edital normatizador do Exame de Ordem Unificado 2010.2 na forma em que foi originalmente publicado, acrescido tão somente das alterações supervenientes trazidas pelo Termo de Retificação publicado em 05 de outubro de 2010.
Brasília/DF, 12 de novembro de 2010.
Ophir Filgueira Cavalcante Júnior
Presidente do Conselho Federal da OAB
A tabela está na plataforma. O sistema estará aberto até dia 15/11.
Acessem-a e aproveitem!
Já estou com saudades.
Beijos e muita luz para vocês.
Já estou com saudades.
Beijos e muita luz para vocês.
Atenção!
As peças processuais estão todas corrigidas e a nossa disposição para retirá-las na sede I.
Beijos.
Beijos.
Enfim, Gabarito das questões do 2ª simulado!
questão 1- polêmica, pois a Justiça do Trabalho é competente para julgar ações de cobrança de honorários advocatícios, desde que ajuizada por advogado na condição de pessoa natural, eis que o labor do advogado não é prestado em relação de consumo, em virtude de lei e de particularidades próprias, e ainda que o fosse, porque a relação consumeirista não afasta, por si só, o conceito de trabalho abarcado pelo artigo 114 da CF (Ec n 45). Contudo, não é pacifico pois o STJ num conflito negativo de competencia, e o proprio TST inclusive, decidiram que a justiça estadual é a competente por tratar-se de contrato cuja natureza é eminentemente civil.
RECURSO DE REVISTA. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. RELAÇÃO CONTRATUAL DE NATUREZA CIVIL. PRECEDENTES DESTA CORTE E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Embora o contrato de honorários, ou de mandato, envolva uma delegação de poderes para a prática de atos, possuindo natureza civil, defende a Relatora que, ainda assim, a competência para apreciar o litígio daí oriundo é da Justiça do Trabalho, porque esse contrato envolve o trabalho humano prestado pessoalmente, que o constituinte derivado entendeu de submeter a esta Justiça. Todavia, ressalva-se o entendimento pessoal para negar provimento ao presente recurso, nos termos do art. 896, §4º, da CLT e Súmula nº 333 do TST, levando-se em consideração o entendimento reiterado desta Turma e a finalidade precípua desta Corte, que é a uniformização da jurisprudência trabalhista em todo país. Processo nº TST-RR-88100-51.2006.5.04.0561. Acórdão 4ª Turma. Publicação: DEJT – 12/03/2010. Relatora Ministra Maria de Assis Calsing).
questão 02: sumulas 399, 401;
questão 03: Poderá contraditar a testemunha apresentada, argüindo-lhe incapacidade, impedimento ou suspeição, isto deve ser feito antes de compromissar a testemunha.
Art. 414, §1° do CPC.
questão 04: Não. Art. 458, §2° inciso II da CLT. Não integra salário.
questão 5: Pré-contratação de horas extras, não é possível.
Sumula 199 do c. TST e art. 225 da CLT
ENUNCIADO N.º 199
BANCÁRIO - PRÉ-CONTRATAÇÃO DE HORAS EXTRAS - NOVA REDAÇÃO
A contratação do serviço suplementar, quando da admissão do trabalhador bancário, é nula. Os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras com o adicional de, no mínimo 50% (cinqüenta por cento) (Res. 41/95, 8.2.95, DJ 17, 20 e 21.02.95).
Boa sorte!
Logo mais postarei mais novidades!
RECURSO DE REVISTA. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. RELAÇÃO CONTRATUAL DE NATUREZA CIVIL. PRECEDENTES DESTA CORTE E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Embora o contrato de honorários, ou de mandato, envolva uma delegação de poderes para a prática de atos, possuindo natureza civil, defende a Relatora que, ainda assim, a competência para apreciar o litígio daí oriundo é da Justiça do Trabalho, porque esse contrato envolve o trabalho humano prestado pessoalmente, que o constituinte derivado entendeu de submeter a esta Justiça. Todavia, ressalva-se o entendimento pessoal para negar provimento ao presente recurso, nos termos do art. 896, §4º, da CLT e Súmula nº 333 do TST, levando-se em consideração o entendimento reiterado desta Turma e a finalidade precípua desta Corte, que é a uniformização da jurisprudência trabalhista em todo país. Processo nº TST-RR-88100-51.2006.5.04.0561. Acórdão 4ª Turma. Publicação: DEJT – 12/03/2010. Relatora Ministra Maria de Assis Calsing).
questão 02: sumulas 399, 401;
questão 03: Poderá contraditar a testemunha apresentada, argüindo-lhe incapacidade, impedimento ou suspeição, isto deve ser feito antes de compromissar a testemunha.
Art. 414, §1° do CPC.
questão 04: Não. Art. 458, §2° inciso II da CLT. Não integra salário.
questão 5: Pré-contratação de horas extras, não é possível.
Sumula 199 do c. TST e art. 225 da CLT
ENUNCIADO N.º 199
BANCÁRIO - PRÉ-CONTRATAÇÃO DE HORAS EXTRAS - NOVA REDAÇÃO
A contratação do serviço suplementar, quando da admissão do trabalhador bancário, é nula. Os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras com o adicional de, no mínimo 50% (cinqüenta por cento) (Res. 41/95, 8.2.95, DJ 17, 20 e 21.02.95).
Boa sorte!
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